Homem morto a tiro durante manifestação violenta em Copacabana

Homem morto a tiro durante manifestação violenta em Copacabana
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Porto Canal

A vítima, de cerca de 30 anos, foi transportada para um hospital e já chegou morta, segundo a secretaria municipal da Saúde, citada pela imprensa.

Segundo a polícia, citada pelos meios de comunicação social brasileira, a manifestação surgiu por causa de uma outra morte,

um dançarino da favela do Pavão-Pavãozinho, alegadamente espancado pela polícia, que o confundiu com um traficante de droga.

Pneus foram queimados para criar barricadas e ouviram-se tiros no bairro da cidade brasileira, que teve duas avenidas fechadas à circulação automóvel.

Os amigos de Douglas Rafael da Silva Pereira, de 25 anos, disseram que o dançarino (de um programa da Televisão Globo) foi espancado até a morte pelas forças de segurança, depois de se refugiar numa escola da favela, que tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde dezembro de 2009.

"As circunstâncias da morte de Douglas serão objeto de investigação. O relatório feito no local indica que as lesões de Douglas são compatíveis com uma morte ocasionada por uma queda. Testemunhas e habitantes do local serão convocados a depor", disse a polícia num breve comunicado à AFP.

"Tudo começou por volta das 17:30, horário local (21:30 em Lisboa). Há fumo por todos os lados, tiros são dados nas ruas e pessoas correm para casa. Muitos camiões do Bope (Batalhão de Operações Especiais) subiram para a favela (Pavão-Pavãozinho). Estamos bloqueados em casa, não podemos sair", disse à AFP Etienne, um estudante francês radicado no Rio de Janeiro e que mora na rua São Romão que leva à favela.

Dois helicópteros sobrevoaram a zona onde um traficante, de alcunha "Pitbull", é procurado.

Jasper, um estudante holandês que mora também na rua São Romão, disse à AFP que tentou chegar a casa de táxi, por Ipanema, mas o taxista desistiu de continuar o caminho até a favela.

Segundo o holandês, havia grupos de homens armados e, "talvez, fossem polícias civis".

A eletricidade foi cortada em toda a favela, segundo algumas testemunhas e a rua de São Romão continuava bloqueada pelas forças de segurança às 19:30 locais (23:30 em Lisboa).

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