Presidente colombiano diz que morreu o "maior colombiano" de todos os tempos

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Porto Canal

O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manifestou hoje “mil anos de saudade e tristeza” pela morte do Nobel da Literatura Gabriel García Márquez, que qualificou como “o maior colombiano de todos os tempos”.

Na sua conta Twitter, o chefe de Estado colombiano manifestou “solidariedade” e apresentou as condolências à família do escritor colombiano, que morreu hoje, aos 87 anos.

Também no Twitter, o ex-Presidente colombiano Alvaro Uribe considerou que “milhões de pessoas em todo o mundo se apaixonaram” pela Colômbia por terem ficado “fascinadas” com a escrita do “maestro García Márquez”.

Gabriel García Marquez morreu hoje na Cidade do México.

O autor de “Cem anos de solidão” foi distinguido com o Nobel da Literatura, em 1982, e não publicava desde 2010, quando foi dado à estampa "Yo no vengo a decir un discurso" ("Eu não venho dizer um discurso").

“Memória das minhas putas tristes”, editado em 2004, é o último livro de ficção de um autor de causas, que nunca escondeu simpatias políticas, nomeadamente pelo regime cubano de Fidel Castro.

O romance sucedeu a “Do Amor e outros demónios”, publicado dez anos antes. “Amor em tempos do cólera”, “Crónica de uma morte anunciada”, “O general no seu labirinto” e “Ninguém escreve ao coronel” são outros títulos emblemáticos do escritor.

Na passada segunda-feira, a mulher e os filhos do escritor colombiano emitiram um comunicado, no qual afirmavam que o estado de saúde do escritor era "muito frágil", havendo "risco de complicações".

Gabriel Garcia Márquez regressara a casa no início do mês, depois de uma hospitalização que durou uma semana, por uma infeção pulmonar.

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