Navio que afundou na Coreia do Sul efectuou uma manobra brusca

Navio que afundou na Coreia do Sul efectuou uma manobra brusca
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Porto Canal

O navio que quarta-feira se afundou na Coreia do Sul num acidente que conta ainda com cerca de 287 desaparecidos desviou-se da rota e efetuou uma manobra brusca, revelou hoje a Guarda Costeira ao salientar que a ação poderá justificar o acidente.

Depois de interrogar o comandante da embarcação e outros membros da tripulação, os funcionários da Guarda Costeira revelaram à imprensa da Coreia do Sul que o navio, que transportava 475 pessoas a bordo, a maioria estudantes, se desviou da rota recomendada pelas autoridades do país quando fazia a ligação entre Incheon, noroeste, e a ilha de Jeju, no sul do país.

Além disso, acrescentaram as fontes, o navio efetuou uma manobra brusca de mudança de rota, em vez de efetuar a manobra de forma gradual nas águas da costa sudoeste da Coreia do Sul.

Esta mudança de direção pode ter provocado uma movimentação da carga transportada no navio e o seu desequilíbrio, referiram alguns peritos sem, contudo, terem conseguido verificar a veracidade da hipótese.

Os sobreviventes relataram às autoridades que cerca das 09:00 (01:00 em Lisboa) de quarta-feira ouviram um estrondo e que, a partir daí, o barco começou a afundar-se, o que demorou ainda algumas horas.

As primeiras avaliações apontam para que o navio tenha embatido numa rocha submersa.

Entre os passageiros, as equipas de socorro apenas conseguiram salvar 179 pessoas e outras 287 continuam a ser dadas como desaparecidas e sem grandes probabilidades de sobrevivência por, acreditam as autoridades, terem ficado presas no navio.

O acidente de quarta-feira faz os sul-coreanos recordarem outra tragédia marítima, em 1993, quando um navio também se afundou provocando a morte a 292 pessoas.

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