Covid-19: Reino Unido regista mais 21 mortes, mas remove 69 do total

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Porto Canal com Lusa

Londres, 10 ago 2020 (Lusa) - O Reino Unido registou mais 21 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, mas removeu 69 do histórico, pelo que o total passou a 46.526 óbitos desde o início da pandemia, indicou hoje fonte oficial.

Segundo a direção geral de saúde de Inglaterra [Public Health England], foram identificadas mais 816 novas infeções, elevando o número total de casos para 311.641 confirmados por teste desde o fim de dezembro. 

No domingo tinham sido registadas oito mortes e 1.062 novas infeções. 

Um porta-voz da Public Health England disse à agência Lusa que foram retirados do balanço total 69 óbitos porque se descobriu que afinal os pacientes não tinham testado positivo ao novo coronavírus.

"Nós verificamos e atualizamos regularmente os dados quando é necessário", explicou.

???????De acordo com o jornal Daily Telegraph, as autoridades estão a ponderar parar de publicar o boletim diário de mortes de covid-19, o qual foi suspenso pelo Ministério da Saúde em meados de julho devido às dúvidas sobre o método de contagem e o receio de estar a ser exagerado. 

No sistema anterior, qualquer pessoa que já tivesse recebido um resultado positivo no teste a covid-19 em Inglaterra era automaticamente contada como morte por coronavírus, mesmo que a causa de morte não fosse o coronavírus.

Embora o número de mortes tenha vindo a registar um declínio sustentado, o número de casos aumentou nas últimas semanas e foram identificados vários surtos em cidades como Manchester e Aberdeen, levando à implementação de restrições locais. 

Entretanto, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que o Reino Unido poderá remover mais países da lista de países isentos de quarentena na chegada ao território britânico, perante a especulação de que França poderá seguir-se a Espanha e Bélgica. 

"No contexto de uma pandemia global, temos que continuar a analisar os dados em todos os países para os quais os britânicos desejem viajar. Onde for necessário impor restrições ou impor um sistema de quarentena, não hesitaremos em fazê-lo", afirmou hoje aos jornalistas.

BM // EL

Lusa/fim

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