Washington, 19 jun (Lusa) -- O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na terça-feira que nem ele, nem o Presidente norte-americano, desistiram da luta para conseguir uma política de armas de fogo "racional".

A afirmação foi produzida dois meses depois de o Congresso ter rejeitado uma proposta de lei para reforçar o controlo de acesso às armas no país.

"O Presidente (Obama) e eu -- a nossa equipa -- não nos rendemos (...) Todos no país devem saber que a luta não terminou", afirmou Biden na Casa Branca.

O vice-presidente expôs os progressos realizados em vários regulamentos, de menor escala, graças às ordens executivas assinadas pelo Presidente Obama há quase seis meses, as quais incluem o reforço dos planos de gestão de emergências e a maior eficiência na documentação de registos.

A legislação foi chumbada no Senado com uma ampla maioria dos votos republicanos, a que se somaram os votos de quatro legisladores democratas.

Na semana passada, um grupo de familiares das vítimas do massacre de uma escola em Newtown, no Estado do Connecticut, ocorrido em dezembro de 2012, e no qual morreram 20 crianças e seis adultos, regressou ao Congresso para exigir aos legisladores que atuem e evitem que inocentes continuem a perder a vida por causa da violência das armas de fogo.

Desde a tragédia de Newtown, mais de 4.000 pessoas morreram devido a armas de fogo.

"Necessitamos que o Congresso atue. O povo norte-americano pede-o", concluiu Joe Biden.

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