Correios lançam emissão filatélica comemorativa dos 40 anos do 25 de Abril
Porto Canal / Agências
Lisboa, 10 abr (Lusa) -- Os CTT-Correios de Portugal anunciaram hoje o lançamento, na segunda-feira, de uma emissão filatélica comemorativa dos 40 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974, e do livro "25 de Abril, 40 anos", de António Costa Pinto.
A emissão filatélica "revisita as fotografias de Eduardo Gageiro e Henri Bureau", afirmam em comunicado os CTT, referindo que é composta por dois selos e um bloco filatélico.
"A imagem de Salgueiro Maia junto à praça do Comércio, no momento em que o Regimento de Cavalaria 7 adere à Revolução, uma das mais icónicas do 25 de Abril, foi a fotografia escolhida para o primeiro destes selos, que tem um valor facial de 0,42 euros", lê-se no comunicado enviado à Lusa.
O segundo selo, destinado ao correio internacional, e que terá um custo de 0,80 euros, mostra "numa fotografia de Henri Bureau, uma chaimite nos Restauradores rodeada pela população". Os selos têm um formato de 40 mmX30,6mm.
O bloco filatélico, com um custo de três euros, "agrupa várias imagens e evoca o papel da Revolução dos Cravos na inauguração da chamada terceira fase de democratização na Europa, que inclui também Espanha e Grécia", integrando esta peça as bandeiras dos três países, e tendo uma dimensão de 125mmx95mm. Tanto os selos como bloco são da autoria do ateliê B2.
Paralelamente, os CTT editam o livro "25 de Abril, 40 anos", de António Costa Pinto, professor do Instituto de Ciências Socais da Universidade de Lisboa.
A obra, explicam os CTT, "acompanha os acontecimentos mais relevantes que marcaram a fase de transição para a Democracia, sobretudo os anos que vão de 1974 a 1976, período em que se agudizaram as tensões político-sociais, e durante o qual ocorreu o processo de independência das então colónias portuguesas".
Com um total de 160 páginas, o livro, amplamente ilustrado com fotografias de época, reproduções de cartazes e os primeiros selos alusivos à Revolução, a par da emissão de selos e bloco comemorativos, constitui "uma radiografia multifacetada dos anos posteriores à revolta militar", rematam os CTT.
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