Teatro da Trindade retoma o musical "Chicago" na reabertura em setembro

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 jun 2020 (Lusa) -- O Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, confirmou hoje a reabertura ao público em setembro, quando considera estarem reunidas as condições de segurança para todos, na sequência das medidas de confinamento impostas pela covid-19, foi hoje anunciado.

A retoma das representações do musical "Chicago", estreado em setembro do ano passado, deverá marcar a reabertura deste teatro do Chiado, antecedento a estreia da adaptação teatral de "Amado monstro", de Javier Tomeo, e de "Ricardo III", de Shakespeare, produção que esteve programada para o passado mês de abri, antes da pandemia e da declaração do estado de emergência.

"Conhecido o plano de desconfinamento para os espaços culturais e estando reunidas condições para que o público, os artistas, técnicos e colaboradores se sintam confiantes e em segurança no regresso, confirma-se a reabertura do Teatro da Trindade INATEL em setembro", afirma o teatro, em comunicado.

A programação para o período de setembro de 2020 a janeiro de 2021 será anunciada no próximo dia 23 de junho, através do 'site' do Trindade, acrescenta.

Para já, na página oficial do teatro estão anunciados os três espetáculos: o musical "Chicago", de Fred Ebb e Bob Fosse, encenado por Diogo Infante, com música de John Kander, de 02 de setembro a 01 de novembro; "Amado monstro", de Javier Tomeo, com encenação de João Didelet e Marcantonio del Carlo, de 10 de setembro a 25 de outubro; e "Ricardo III", de William Shakespeare, encenado por Marco Medeiros, de 26 de novembro a 31 de janeiro de 2021.

As medidas restritivas impostas pelo Governo em março, para evitar a propagação da pandemia covid-19 e que começaram com a declaração do estado de emergência, obrigaram ao encerramento de praticamente todos os serviços, incluindo os de caráter cultural.

No dia 30 de abril, foi aprovado o "Plano de Desconfinamento", que estabelecia o levantamento gradual das medidas restritivas anteriormente impostas pelo estado de emergência e previa a reabertura de cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculos, "com lugares marcados, lotação reduzida e distanciamento físico" no dia 01 de junho.

Contudo, alguns teatros fizeram desde logo saber que não iriam reabrir naquela altura, por considerarem que ainda não estavam reunidas as condições necessárias, como foi o caso do Teatro da Trindade e do Teatro Nacional Dona Maria II.

O diretor artístico do Teatro da Trindade/Inatel, Diogo Infante, avisou que só reabriria ao público em setembro, considerando que a realidade destas salas de espetáculos "é complexa e particular", quando comparada com outros setores da economia.

"Sem sabermos exatamente o que vai acontecer na redução da lotação e o que isso representa, é muito arriscado pensarmos em reabrir o teatro, porque, para quem vive da bilheteira, isso pode não se justificar", disse na altura Diogo Infante, em declarações à Lusa.

Além disso, considerou ser "má política" reabrir um teatro em junho, sabendo que este é um mês "de fraca audiência", optando por manter a atividade fechada e "concentrar-se na 'rentrée', em setembro".

 O Teatro Nacional D. Maria II, que também anunciara só abrir em setembro, decidiu entretanto reabrir a 20 de junho, com o regresso da peça "By Heart", de Tiago Rodrigues ao palco principal, sem deixar porém de apostar na programação 'online' e em iniciativas fora do espaço do teatro.

AL (CP) // MAG

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