Covid-19: Angola conta com novo centro para tratamento da pandemia do novo coronavírus

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Porto Canal com Lusa

Luanda, 06 jun 2020 (Lusa) - Angola ganhou hoje uma nova unidade especializada de combate à covid-19, um investimento da petrolífera estatal Sonangol, de três mil milhões de kwanzas (4,5 milhões de euros), localizada em Viana, arredores de Luanda.

A apresentação da infraestrutura, uma extensão da clínica Girassol, com capacidade para 91 camas, 30 das quais para doentes em estado crítico, contou com a presença do Presidente de Angola, João Lourenço.

No final da visita, o chefe de Estado angolano considerou a unidade erigida em 27 dias "muito bem equipada", quer em meios e quer em profissionais, numa área de 3.600 metros quadrados de um antigo centro logístico da Sonangol, composto por 32 naves, das quais três foram adaptadas para albergar a unidade hospitalar.

Na sua intervenção, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás de Angola, Diamantino de Azevedo, disse que aquela unidade sanitária está equipada com os meios para contribuir para o aumento da capacidade de resposta à pandemia da covid-19 no país.

Diamantino de Azevedo frisou que a Sonangol tem trabalhado em parceria com as autoridades sanitárias do país, através da Clínica Girassol, que redimensionou os seus serviços para dar resposta a tratamento de pacientes com covid-19, convertendo a sua clínica II num centro médico de rastreio e tratamento da pandemia.

As instalações, além da capacidade de internamento, dispõem de um serviço de laboratório, de imagiologia e outros serviços clínicos prestados por quadros técnicos.

O governante angolano salientou que na cooperação ainda com as autoridades sanitárias, a petrolífera angolana operacionalizou e disponibilizou o Hotel Suite Maianga, que conta com 50 suites, para albergar as equipas médicas e outros profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia.

"Na mesma senda, a Sonangol tem apoiado o plano de contingência da pandemia através de outras ações, tais como o fornecimento de combustível aos governos das 18 províncias do país e ao Ministério da Energia e Águas, para assegurar o abastecimento de água gratuita por camiões cisternas à área sensíveis, como hospitais, morgues, mercados, estabelecimentos prisionais, entre outros", disse.

Para o futuro, sublinhou o ministro, está equacionada a utilização permanente do empreendimento para o tratamento de pacientes que habitam na sua proximidade.

Angola regista até hoje 86 casos positivos, quatro mortes e 21 recuperados.

No início da semana que finda, o Presidente angolano inaugurou um hospital de campanha, também localizado em Viana, da Zona Económica Especial, para atender casos de covid-19, com capacidade para 1.200 camas, munido de sistema de ventilação e atendimento, numa primeira fase, de 600 pacientes, adaptado para atender à pandemia.

Na altura, João Lourenço anunciou que o país vai contar com outros dois hospitais de campanha, que serão montados nas províncias de Cabinda e Lunda Norte, tendo em perspetiva criar mais hospitais de campanha para estancar a possibilidade de transmissão da doença a partir das fronteiras.

NME // PJA

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