Covid-19: Finlândia regista primeiro dia sem novos casos de infeção em três meses

| Política
Porto Canal com Lusa

Helsínquia, 04 jun 2020 (Lusa) -- A Finlândia não registou hoje qualquer novo caso de infeção por coronavírus, pela primeira vez em mais de três meses, anunciaram as autoridades locais de saúde, acrescentando ter havido, no entanto, uma morte.

"Este é o primeiro 'dia zero' desde 26 de fevereiro", afirmou um porta-voz do Instituto finlandês de Saúde e Bem-Estar.

No entanto, foi registada uma morte, elevando o número de vítimas mortais ligadas à Covid-19 para 322, num país cuja população é de 5,5 milhões de pessoas.

As autoridades locais contabilizam atualmente quase 7.000 casos de infeções por coronavírus no território, incluindo 5.800 pessoas curadas.

Segundo a mesma fonte, 50 pessoas ainda estão hospitalizadas, entre as quais sete nos cuidados intensivos.

Mais de um terço dos 21 distritos hospitalares do país não registou nenhum novo caso durante a última semana de maio.

Desde o mês passado, o Governo finlandês tem vindo a suspender gradualmente as medidas de emergência introduzidas em 18 de março.

Os alunos voltaram à escola em 14 de maio, após oito semanas, enquanto bares, restaurantes, complexos desportivos e espaços culturais foram autorizados a reabrir na segunda-feira, desde que mantenham regras de distanciamento social.

As autoridades do país temem, no entanto, uma segunda onda de covid-19 no final do ano e recomendam que todos continuem a seguir as regras de distanciamento e se isolem ao menor sintoma.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 385 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de três milhões, contra mais de 2,2 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 172, contra mais de 181 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (107.175) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,8 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (39.728 mortos, quase 280 mil casos), Itália (33.601 mortos, quase 234 mil casos), o Brasil (32.548 mortes e mais 584 mil casos), França (29.021 mortos, mais de 188 mil casos) e Espanha (27.128 mortos, mais de 240 mil casos).

A Rússia, que contabiliza 5.376 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e Brasil, com mais de 440.500.

Por regiões, a Europa soma mais de 181 mil mortos (mais de 2,2 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 114.500 mortos (mais de 1,9 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 57.700 mortos (mais de 1,1 milhões de casos), Ásia 17.693 mortos (mais de 610 mil casos), Médio Oriente 9.962 mortos (mais de 437 mil casos), África com 4.606 mortos (mais de 163 mil casos) e Oceânia com 131 mortos (mais de 8.600 casos).

PMC // FPA

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