Costa pede humildade ao PS e um amplo consenso político contra a crise

Costa pede humildade ao PS e um amplo consenso político contra a crise
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| Política
Porto Canal com Lusa

O secretário-geral do PS advertiu hoje que, por mais força que tenha o seu partido, a dimensão do desafio económico e social que se coloca ao país, por causa da covid-19, exige diálogo e consenso político e social.

António Costa falava na abertura da Comissão Política Nacional do PS, num discurso aberto à comunicação social e que se centrou nos quatro pilares da proposta de programa de estabilização económica e social que o Governo vai apresentar aos partidos com representação parlamentar e aos parceiros sociais no início da próxima semana.

"Da mesma forma como enfrentámos a pandemia de covid-19, temos de enfrentar esta crise económica e social, o que implica que devemos fazer um esforço para procurar manter o nível de consenso político e social. A democracia não foi suspensa [com o estado de emergência] e a democracia não vai ser suspensa", apontou António Costa.

O líder socialista fez mesmo questão de referir-se às sondagens, que "apontam para um PS muito forte", mas para deixar o seguinte recado aos dirigentes socialistas: "Temos de ter a humildade de compreender bem que, por muita força que o PS possua, precisamos de todos os portugueses, de todos os parceiros sociais e dos diferentes partidos na Assembleia da República para prosseguir este caminho muito exigente que vamos ter pela frente nos próximos anos".

"É com esse espírito de diálogo e de abertura que devemos procurar prosseguir a governação do nosso país. Soubemos unir-nos contra o vírus e temos de nos saber unir agora contra a crise económica, contra o desemprego e contra o empobrecimento", reforçou.

De acordo com o primeiro-ministro, é com esse espírito de abertura que, no início da próxima semana, vai ouvir os partidos com representação parlamentar e os parceiros sociais.

"Todos os partidos têm apresentado as suas propostas, umas melhores, outras piores, umas possíveis, outras nem tanto. Vamos também ouvir os parceiros sociais, que são essenciais para esse processo de estabilização económica e social do país. Queremos desenhar um programa de estabilização económica e social que terá tradução no Orçamento Suplementar a apresentar em junho na Assembleia da República", acrescentou.

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