China endurece controlo para evitar adoções "clandestinas"

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Porto Canal / Agências

Pequim, 18 jun (Lusa) - O Governo chinês emitiu hoje uma circular, na qual recorda aos indivíduos e organizações que a adoção sem intermediários oficiais de crianças abandonadas "é proibida", informou hoje a agência Xinhua.

"Adotar e cuidar de crianças abandonadas por conta própria é proibido", insiste a circular publicada pelo Ministério dos Assuntos Civis e outros seis ministérios do país asiático.

O Governo chinês recorda que quando uma criança abandonada é encontrada, a polícia deve inicialmente procurar os seus pais biológicos, e em caso de a missão não ser bem-sucedida, o menor deve ser transferido para um centro governamental de cuidados a órfãos, a título temporário.

Os interessados em adotar "devem usar os canais oficiais e cumprir todos os requisitos", acrescenta a circular, que recorda que "quem abandonar crianças para benefício económico será gravemente punido".

A ordem ministerial, descreve a agência Xinhua, é publicada poucas semanas depois de ter sido notícia o mediático caso de uma criança encontrada no interior de um cano de esgoto, sem que, no entanto, tenha sido provado se houve abandono por parte da mãe ou queda acidental.

A China é uma das principais origens das crianças adotadas no Ocidente, sendo os Estados Unidos o seu principal destino, seguido da Espanha.

FV // FV.

Lusa/ fim

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