Portugueses investiram mais 31 milhões em certificados de aforro em maio - IGCP

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 17 jun (Lusa) - Os portugueses detinham, a 31 de maio, 9.722 milhões de euros aplicados em certificados de aforro, mais 31 milhões do que em abril, com as emissões deste instrumento de dívida a superar as amortizações, segundo o IGCP.

De acordo com o boletim mensal do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, hoje divulgado, os portugueses tinham aplicados, em maio, mais 31 milhões de euros em certificados de aforro do que no final de abril e mais 53 milhões do que em dezembro de 2012.

No mês passado, os portugueses investiram (emissões) 122 milhões de euros neste instrumento de dívida e levantaram (amortizações) 92 milhões, recuperando a tendência iniciada no início do ano.

Em janeiro, pela primeira vez desde há pelo menos dois anos, os particulares investiram mais do que levantaram em certificados de aforro, uma tendência que se manteve no mês seguinte.

No entanto, tanto em março como em abril, a posição líquida do investimento em certificados de aforro caiu, uma queda que acabou por ser compensada nas emissões de maio.

Em agosto do ano passado, o Governo alterou as condições de remuneração dos Certificados de Aforro das séries B e C, que passaram a ter um prémio fixo a partir de setembro de 2012, ficando em ambas as séries com um retorno de cerca de 3,2%.

No caso da série B, a melhoria da remuneração traduziu-se num aumento do prémio fixo de 1,0 por cento (100 pontos base), passando a remuneração a ser de 3,2808%.

Para a série C, o Governo decidiu suspender o prémio em vigor e substitui-lo por um prémio fixo de 2,75% (275 pontos base), obtendo-se uma remuneração de 3,268%.

Tanto a série B como a série C passaram a ser indexadas a taxas de juro de curto prazo.

Na altura, o Governo esclareceu que estas condições excecionais de remuneração vigoram de 01 de setembro de 2012 a 31 de dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais, estabelecendo-se um limite máximo de remuneração de 5%.

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