André Ventura deixa liderança do Chega e convoca convenção para setembro

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 04 abr 2020 (Lusa) - O presidente do Chega, André Ventura, decidiu deixar a liderança do partido e marcou uma convenção nacional para setembro, onde será escolhido o novo líder, disse à Lusa fonte oficial desta força política.

De acordo com a fonte, está marcada "para setembro" uma convenção nacional eletiva, na sequência da decisão do atual líder e deputado único.

"Ainda não me demiti, mas será feito para haver uma convenção eleitoral", disse à Lusa o presidente do Chega, remetendo mais pormenores para um vídeo que será divulgado hoje.

Questionado sobre os motivos por que decidiu demitir-se de líder partido, André Ventura afirmou apenas que "será tudo explicado no vídeo" para que "os militantes saibam primeiro".

A notícia foi avançada pelo jornal 'online' Observador, que cita fonte próxima de Ventura, e refere críticas ao facto de o deputado se ter abstido na votação da renovação do estado de emergência, visto que da primeira vez votou favoravelmente.

O Chega foi oficializado como partido pelo Tribunal Constitucional a 09 de abril do ano passado e André Ventura, o rosto do partido desde a sua fundação, foi eleito presidente da Direção Nacional na primeira convenção nacional, em junho.

FM // LIL

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.