António Saraiva foi hoje reeleito presidente da CIP com 81% dos votos

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 27 mar (Lusa) - António Saraiva foi hoje reeleito presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), com 81% dos votos expressos nas eleições para os seus corpos sociais, e defendeu a união do movimento associativo patronal e a promoção do crescimento económico.

"Tivemos uma forte afluência às eleições e o resultado da votação mostra a coesão que existe em torno da lista que se candidatou", afirmou António Saraiva à agência Lusa.

O presidente da CIP disse ter como objetivo para o próximo triénio a união do movimento associativo patronal e a promoção do crescimento económico, apesar das previsíveis dificuldades, contribuindo com propostas de medidas para a reforma do país.

"Estes são alguns dos objetivos que pretendo concretizar, apesar do período continuar a ser de dificuldades, mas o mandato que termina também já não foi fácil, e acredito que vai haver uma forte melhoria da economia do país, pois já são visíveis os sinais positivos", disse.

A lista única aos corpos sociais da CIP foi sufragada em fevereiro pelo Conselho Geral da confederação, que apoiou a candidatura de António Saraiva a Presidente do Conselho Geral e da Direção para o 2º mandato da Confederação Empresarial de Portugal (2014-2016).

João Gomes Esteves será o Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Bruno Bobone será o Presidente do Conselho Fiscal.

O Conselho Geral da CIP, constituído por 57 membros, é composto, além do Presidente, por 48 Associações, 7 individualidades e 1 empresa.

Da Direção fazem parte 16 Associações e 2 individualidades.

A eleição de hoje vai levar à renovação dos corpos sociais da CIP pois entraram para o Conselho Geral seis membros novos e para a Direção sete.

O programa de candidatura de António Saraiva prometia a defesa dos interesses da economia e das empresas, a valorização do associativismo empresarial, a promoção do empreendedorismo, da livre iniciativa e da economia de mercado e o reforço da intervenção no âmbito da União Europeia.

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