Covid-19: UPorto produz líquido para tubos onde se colocam zaragatoas

Covid-19: UPorto produz líquido para tubos onde se colocam zaragatoas
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Universidade do Porto (UP) está a produzir o líquido para os tubos onde se colocam as zaragatoas de colheita de amostras à covid-19 para distribuir pelos hospitais, disse hoje à Lusa o coordenador da iniciativa e vice-reitor.

A produção, com base na Faculdade de Farmácia da UP, começou na segunda-feira e envolve docentes e técnicos laboratoriais, referiu Pedro Rodrigues.

No primeiro dia montaram 4.300 tubos, já entregues aos centros hospitalares de São João e Santo António, ambos no Porto, que depois articularão com os restantes hospitais da região as suas necessidades, adiantou.

Pedro Rodrigues explicou que a UP recolheu, entre outros materiais para doar aos hospitais, cerca de 10 mil zaragatoas - uma "espécie de cotonete" usada para recolher amostras biológicas na garganta ou fossas nasais - que, na sua maioria, vinha sem tubo de transporte adstrito, equipamento sem a qual não podiam ser usadas.

Os tubos de transporte, com um líquido próprio no seu interior, servem essenciais para preservar e transportar a amostra do utente, reforçou.

Por esse motivo, a UP decidiu avançar para a produção do líquido na Faculdade de Farmácia, recolhendo materiais no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S), fazendo depois toda a montagem, salientou.

O vice-reitor comentou que "tudo é feito com a máxima segurança", dado ser um trabalho feito por pessoas "habituadas a trabalhar com os materiais, nomeadamente reagentes".

"Enquanto tivermos materiais vamos produzir e, desta forma, suprir algumas faltas já existentes nos hospitais", sublinhou.

Pedro Rodrigues lembrou que esta iniciativa é "mais um contributo" da Universidade do Porto que, além da doação de material de proteção individual, está também a produzir viseiras para os profissionais de saúde.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).

Dos infetados, 627 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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