Covid-19: Irão regista mais 157 mortos e balanço chega aos 2.234

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Porto Canal com Lusa

Teerão, 26 mar 2020 (Lusa) -- O Irão registou mais 157 mortes devido à pandemia de covid-19, elevando o número de mortes para 2.234 e tornando o país num dos mais afetados do mundo, disse hoje o porta-voz do Ministério da Saúde.

O número de novos casos confirmados é de 2.389, passando o número total de infetados identificados para 29.406, acrescentou o porta-voz, Kianoush Jahanpour, na conferência de imprensa que as autoridades de saúde do Irão fazem diariamente.

Na quarta-feira, o número de mortos infetados pelo coronovírus foi de 143, tendo Teerão anunciado que iria proibir a circulação entre as cidades do país devido à progressão da pandemia da covid-19.

"As viagens serão proibidas, sair das cidades será proibido", declarou o porta-voz do governo, Ali Rabii, através da rede social Twitter e do serviço de mensagens Telegram, depois de o Presidente, Hassan Rohani, ter anunciado a aplicação iminente de "medidas difíceis" para a população.

Até agora o governo tinha recusado impor medidas de confinamento ou de quarentena, como fizeram numerosos outros países, afirmando que tal poderia provocar um desastre na economia fragilizada devido às sanções norte-americanas.

A proibição de viagens surge em período de férias escolares devido ao Ano Novo persa e quando milhões de pessoas viajam para fora da sua província.

A data da entrada em vigor da nova medida ainda não é clara.

"As pessoas devem regressar o mais rapidamente possível às suas cidades", disse Rabii, falando de uma "ordem" cuja violação será passível de "multas".

Rabii sugeriu também a possibilidade de um futuro confinamento.

"Se considerarmos que há demasiada circulação inútil nas cidades, tomaremos certamente medidas mais rigorosas", disse.

O Irão é, juntamente com a Espanha, Itália e China, um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

PMC // FPA

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