Quadro de Malhoa de 1919 vendido por 80 mil euros
Porto Canal / Agências
Lisboa, 26 mar (Lusa) -- O quadro de José Malhoa, "Barraca de praia com figuras", datado de 1919, foi rematado por 80 mil euros, no leilão realizado no ínício da semana, segunda e terça-feira, em Lisboa, anunciou hoje a leiloeira.
O óleo sobre tela colada em madeira, com as dimensões 25x33 centímetros, de José Malhoa, tinha um valor de licitação previsto entre os 60 mil e os 90 mil euros.
Outro lote rematado acima dos 50 mil euros foi um contador Namban, de madeira integralmente revestida a laca negra, decoração com incrustações de madrepérola e pinturas a ouro, ferragens em cobre gravado com restos de dourado, do período Momoyama (1573-1615). O contador foi rematado por 52 mil euros, um valor muito acima do da licitação prevista, que oscilava entre os 25 mil e os 37,5 mil euros.
Foram ainda rematados um óleo sobre tela de Carlos Botelho, por 45 mil euros, e um óleo sobre tela colada em madeira, de João Vaz, por 28 mil.
O óleo de Botelho, "Vista de Lisboa -- Costa do Castelo com Palácio Vila Flor", datado de 1944, com a dimensão de 83X79,5 centímetros, tinha um valor de licitação entre os 45 mil e os 67,5 mil euros, enquanto o óleo de João Vaz (1859-1931), "Marinha -- Barcos e figuras junto ao cais", sem data, com a dimensão de 34X56 centímetros, foi à praça com uma valor entre os 35 mil e os 52,5 mil euros.
Entre os lotes rematados, a Cabral Moncada Leilões destacou também um par de brincos em ouro, cravejados com dois diamantes em talhe antigo "pera" e quatro outros também em talhe antigo, de produção portuguesa do século XIX. Este par de brincos foi à praça com um valor entre os 20 mil e os 30 mil euros, tendo sido rematado por 28 mil euros.
Outros lotes rematados foi um defumador em metal cloisonné, do século XVIII, por 25 mil euros, e um colar em prata e ouro, cravejado com crisólitas, de fabrico português de finais do século XVIII, por 21 mil euros.
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