Covid-19: Irão anuncia mais 149 mortes, balanço oficial sobe para 1.284 mortos

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Porto Canal com Lusa

Teerão, 19 mar 2020 (Lusa) -- As autoridades iranianas anunciaram hoje mais 149 mortes com a Covid-19, elevando número total de mortos para 1.284 num dos países mais afetados pela pandemia.

Embora o número de novos mortos seja superior ao da véspera (147), a progressão de novos casos confirmados nas últimas 24 horas (1.046) diminuiu, de acordo com os dados comunicados pelo vice-ministro da Saúde, Aliréza Raissi.

O governante indicou que um total de 18.407 pessoas foram infetadas e que a província de Teerão foi a que registou mais novos casos de coronavírus (137), seguida da de Isfahan (centro, 108) e da de Gilan (norte, 73).

"Em 11 províncias" (incluindo Teerão e Isfahan) num total de 31, "o número de casos de infeção diminuiu porque as pessoas seguiram as nossas instruções", congratulou-se Raissi, apelando uma vez mais aos iranianos para ficarem em casa.

Mas apresentando os dados de forma diferente, o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, escreveu na rede social Twitter que ao ritmo atual "50 novos casos de infeção (são) detetados por hora e um morto a cada 10 minutos".

"Considerando estas informações, tomem uma decisão em consciência no que se refere a viagens, a deslocações, a visitas a familiares durante o Nowruz", o Ano Novo persa, que começa na sexta-feira, adianta.

Os feriados do Ano Novo (até 3 de abril) levam habitualmente os iranianos para as estradas.

Há várias semanas que as autoridades iranianas, que recusaram até agora impor medidas de confinamento ou quarentena, pedem à população para que se abstenha de viajar e para que leve o vírus "a sério".

Para dissuadir as pessoas, várias províncias ordenaram o encerramento dos hotéis.

Numa medida rara, o Irão anunciou na segunda-feira o encerramento de quatro importantes locais sagrados xiitas, para tentar conter a epidemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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