Covid-19: Empresários de Penafiel pedem medidas de apoio à câmara municipal

Covid-19: Empresários de Penafiel pedem medidas de apoio à câmara municipal
| Economia
Porto Canal com Lusa

A Associação Empresarial de Penafiel (AEP) pediu hoje à câmara municipal que prepare medidas que atenuem o impacto do surto da Covid-19 no tecido empresarial do concelho, foi hoje revelado.

Lembrando os apoios às empresas hoje anunciados pelo Governo, a AEP apela à autarquia local para que "olhe para estes exemplos" e, "dentro da disponibilidade orçamental existente, possa equacionar tomar medidas semelhantes ou outras que sejam positivamente impactantes no tecido empresarial local".

"Numa cidade com 250 anos, que já passou e ultrapassou tantos momentos difíceis ao longo da sua história, não podemos deixar de agir rápido para continuarmos a ser um concelho de referência a nível económico na região onde nos situamos", refere o presidente da AEP, Nuno Brochado, citado em comunicado.

Naquele documento, o dirigente assinala que, ao nível das autarquias, tem "assistido à tomada de medidas importantes de apoio ao comércio local e empresas", nomeadamente "permitir o pagamento faseado das faturas da água de abril e maio e descontar 34% às pessoas que estejam a auferir apenas 66% do seu salário devido ao surto de Covid-19.

Suspensão de cortes de fornecimento de água, criando-se um plano faseado de pagamento de 12 meses para quem dele necessite, desconto de 50% na água para quem esteja ao serviço dos bombeiros voluntários, sapadores, PSP e GNR e isenção total de taxas e tarifas municipais são outras medidas que a AEP refere no documento, "tendo em conta aquilo que tem visto ser anunciado" em concelhos do distrito do Porto.

Destaca-se que aquela associação "terá sempre uma conduta responsável, serena e de parceria institucional nesta matéria, nunca deixando de manter uma atitude firme na defesa do interesse dos seus associados".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, foi detetado em dezembro e já infetou mais de 200.000 pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram.

O surto começou na China e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.

Depois da China, que contabiliza 80.894 infetados dos quais 69.601 recuperaram e 3.237 morreram, os países mais afetados são: a Itália, com 2.503 mortes em 31.506 casos; o Irão, com 1.135 vítimas mortais em 17.350 doentes; a Espanha, com 558 em 13.716; e a França, com 175 em 7.730.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou quarta-feira o número de casos de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois e, entre o total de doentes, três recuperaram.

Dos casos confirmados, 553 estão a convalescer em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos. Há ainda registo de 5.067 casos suspeitos até quarta-feira, dos quais 351 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 6.852 contactos sob vigilância.

Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, tendo o Governo colocado os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Hoje foi também decretado o estado de calamidade pública no concelho de Ovar, que se encontra sob quarentena geográfica, com controlo de entradas e saídas no território.

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