Covid-19: Caminha limita funcionamento de equipamentos municipais

Covid-19: Caminha limita funcionamento de equipamentos municipais
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Câmara de Caminha decidiu condicionar, a partir de hoje e até 12 de abril, o acesso e utilização de diversos equipamentos municipais e cancelar ou adiar iniciativas, devido à pandemia de Covid-19, informou, esta quinta-feira,  a autarquia.

Em comunicado hoje enviado à imprensa, aquele município do distrito de Viana do Castelo adiantou que um despacho assinado pelo presidente, Miguel Alves, "limita o funcionamento de equipamentos desportivos e culturais do município".

Nos pavilhões municipais de Caminha e Vila Praia de Âncora, no estádio Morber e nas piscinas municipais "estão apenas autorizados os treinos e competições oficiais para equipas e atletas federados, bem como as atividades curriculares se estas se mantiverem, de acordo com as decisões a tomar pelo agrupamento de escolas, sendo que nos treinos e nas competições não está autorizada a assistência de público".

A partir de hoje está "também condicionado o acesso a equipamentos culturais (biblioteca, ludoteca, museu e diversos núcleos museológicos) não podendo ser recebidos grupos com mais de 30 pessoas, de uma só vez".

"Nos casos em que o número seja inferior, deverão os responsáveis por cada um dos equipamentos aferir do risco em concreto e decidir em conformidade", sustenta a autarquia.

Já o atendimento nos serviços municipais, "até nova avaliação, decorrerá dentro da normalidade (serviços centrais, postos de turismo, equipamentos culturais e outros) podendo, no entanto, o responsável no local determinar o condicionamento do acesso ao mesmo de acordo com o número de pessoas a atender e o risco identificado em concreto".

A autarquia sublinha que as medidas "entram hoje em vigor e irão manter-se até ao dia 12 de abril (domingo de Páscoa), sem prejuízo das reavaliações que vierem a ser justificadas pela alteração da pandemia e pelas orientações da Direção Geral de Saúde e do Governo".

"O apelo que faço é à responsabilidade e à proporcionalidade das ações. É muito grave a irresponsabilidade de nada fazer, mas também é grave criar alarme social, exigir medidas desproporcionadas, mentir ou difundir informações erradas", sublinha o autarca Miguel Alves, citado na nota.

O presidente da Câmara sublinha ainda que "tudo pode e deve ser feito sem pânico".

"Não podemos pulverizar o quotidiano, desatar a fechar escolas, serviços públicos, tribunais, esquadras, lojas, cafés e restaurantes sem motivos concretos. Achar que podemos conter o vírus matando a economia, não só é errado como poderá ser fatal a médio e longo prazo", reforçou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, que surgiu na China em dezembro de 2019, como pandemia.

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu para 78 em Portugal, mais 19 do que os contabilizados na quarta-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, há 637 casos suspeitos, dos quais 133 aguardam resultado laboratorial.

Segundo a DGS, há ainda 4.923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

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