Covid-19: EUA suspendem voos de países da União Europeia a partir de sexta-feira

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Porto Canal com Lusa

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta quarta-feira a suspensão de todos os voos oriundos de países da União Europeia para prevenir a propagação do novo coronavírus.

A medida entra em vigor sexta-feira e irá durar pelo menos 30 dias.

"Para impedir que novos casos entrem em nosso país, suspenderei todas as viagens da Europa para os Estados Unidos pelos próximos 30 dias", disse o Presidente durante um discurso proferido na Sala Oval.

Os Estados Unidos registavam na quarta-feira 38 mortos e mais de 1.300 casos de infeção.

Trump fez o anúncio durante um raro discurso na Sala Oval dirigido à nação, depois de vários dias em que procurou minimizar a ameaça, culpando a Europa por não agir com rapidez suficiente para lidar com o novo coronavírus e alegando que os casos registados nos EUA foram "semeados" por viajantes europeus.

"Avançámos com ações antecipadas contra a China que salvaram vidas", disse Trump. "Agora devemos tomar a mesma ação com a Europa", acrescentou.

Trump disse que as restrições não se aplicarão ao Reino Unido e à carga.

Autoridades da Segurança Interna esclareceram mais tarde que as novas restrições de viagens se aplicariam apenas à maioria dos estrangeiros que estiveram no Espaço Schengen 14 dias antes da chegada programada aos Estados Unidos.

Os países signatários do Acordo de Shengen, a partir do qual os territórios permitem a livre circulação de pessoas, são os seguintes: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, França, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia , Luxemburgo, Liechtenstein, Malta, Noruega, Holanda, Polónia, Portugal, República Checa, Suécia e Suíça.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.300 mortos em 28 países e territórios.

O número de infetados ultrapassou as 120 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

Face ao avanço da epidemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 10.000 infetados e pelo menos 631 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país. Espanha e França são os outros países europeus mais afetados, com mais de dois mil infetados e cerca de meia centena de mortos em cada um dos territórios.

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