Credores votam esta terça-feira plano de viabilidade do produtor de cogumelos Sousacamp

Credores votam esta terça-feira plano de viabilidade do produtor de cogumelos Sousacamp
| Norte
Porto Canal com Lusa

Os credores do produtor de cogumelos Sousacamp votam, esta terça-feira, o plano de viabilização da empresa, que prevê uma redução de 90 dos 450 trabalhadores e o perdão de 40 dos 60 milhões de euros de dívida.

A Assembleia de Credores marcada para hoje à tarde no tribunal de Vila Flor, em Trás-os-Montes, já foi adiada duas vezes a pedido do administrador judicial, justificando com negociações para ajustar o plano às necessidades do grupo com sede (Varandas de Sousa) em Benlhevai (Vila Flor), e empresas em Paredes e Vila Real.

Os maiores credores e decisivos na votação são o Novo Banco, a Caixa Agrícola e o IFAP- Instituto de Financiamento Agrícola e Pescas.

A proposta de viabilização que está em análise e para votação na Assembleia de Credores é da gestora de capital de risco CoReEquity, que obteve, em dezembro, autorização da Autoridade da Concorrência para entrar no capital do grupo transmontano.

A entrada do novo investidor e a concretização da intenção de aquisição está dependente da aceitação ou não da atual proposta de viabilização, que vai ser votada hoje à tarde.

Aquele que é considerado o maior produtor de cogumelos da Península Ibérica já teve outra proposta de aquisição que foi rejeitada pela Assembleia de Credores.

O novo plano de viabilização contempla a dispensa, por mútuo acordo, de 90 trabalhadores, a maior parte na unidade de Paredes, e cerca de seis trabalhadores, em Benlhevai, na sede da empresa para onde está projetado acabar com a produção do composto para produção de cogumelos.

A decisão de dispensar trabalhadores está a ser contestada pelos visados com o apoio do sindicato do setor, o SINTAB, que prometem continuar a protestar à porta do Tribunal de Vila Flor, durante a assembleia.

O processo em curso diz respeito à Varandas de Sousa, a empresa-mãe que arrastou todo o grupo e que se encontra em insolvência desde 2018.

A falência do BES, no verão de 2014, marcou o início da queda do grupo Sousacamp.

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