Dossiers sobre venda de barragens da EDP já foram entregues ao regulador -- Mexia

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 20 fev 2020 (Lusa) -- O líder da EDP avançou hoje que os processos da venda de seis barragens da elétrica em Portugal a um consórcio liderado pela Engie foram já entregues às entidades regulatórias.

"Acabámos de entregar os dossiers relevantes para análise por parte das entidades regulatórias competentes. Sempre dissemos que é um processo que vai decorrer ao longo de 2020", afirmou António Mexia, que falava aos jornalistas, em Lisboa.

Mexia vincou ainda que "do ponto de vista administrativo" o processo está a decorrer "como previsto", mantendo-se o prazo para a sua conclusão no segundo semestre deste ano.

Em 19 de dezembro, a EDP anunciou a venda de seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros.

"A EDP -- Energias de Portugal, S.A. acordou a venda de um portefólio de seis centrais hídricas em Portugal ao consórcio de investidores formado pela Engie (participação de 40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova - Grupo Natixis (25%), numa transação de 2,2 mil milhões de euros", lê-se no comunicado enviado, na altura, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As centrais hídricas, localizadas na bacia hidrográfica do rio Douro, totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Em causa, estão três centrais de fio de água, em Miranda, Bemposta e Picote, com 1,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada e três centrais de albufeira com bombagem, em Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, com 0,5 GW de capacidade.

Conforme indicou a empresa liderada por António Mexia ao mercado, o valor de transação acordado representa um 'enterprise value' de 2.210 milhões de euros.

A conclusão da transação está prevista para o segundo semestre de 2020, "estando ainda pendente das aprovações societárias e regulatórias aplicáveis".

PE // JNM

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