Norte salienta-se como zona com mais aumento de dormidas em 2019

Norte salienta-se como zona com mais aumento de dormidas em 2019
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Porto Canal com Lusa

O número de hóspedes e dormidas na hotelaria acelerou o crescimento em 2019, com os turistas a aumentarem 7,3% e as dormidas 4,1%, mas os proveitos do setor abrandaram, somando 4.277 milhões de euros, segundo o INE. O Norte salientou-se entre as regiões do país onde mais aumento o núemro de dormidas em 2019

Os dados preliminares da "Atividade Turística" do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados referem que no ano passado os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 27,0 milhões de hóspedes e 69,9 milhões de dormidas, a que corresponderam aumentos anuais de 7,3% e 4,1%, respetivamente (+5,3% e +3,2% em 2018).

As dormidas dos residentes abrandaram em 2019 para um crescimento de 6,2% (+6,9% em 2018), somando 21,1 milhões, enquanto as dos não residentes aceleraram para um crescimento de 3,3% (+1,8% em 2018), representando 69,9% do total das dormidas (70,4% em 2018), num total de 48,8 milhões.

Considerando a evolução nos últimos anos, o INE constata que entre 2014 e 2019 as dormidas de residentes aumentaram 41,0% e as dos não residentes subiram 44,7%, tendo neste período a representatividade dos não residentes nas dormidas totais progredido de 69,3% em 2014 para 69,9% em 2019, atingindo o seu maior peso em 2017 (71,4%).

Em 2019, os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico aumentaram 7,3% e os de aposento 7,1%, abrandando face aos +8,3% e +9,3% registados em 2018.

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 2,0% para 49,4 euros (+3,8% em 2018) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 88,7 euros, aumentando 1,9% (+0,8% em 2018).

O ano passado terminou com um recuo de 1,8% na estada média (-0,4% para os residentes no país e -4,5% para os estrangeiros), para 2,23 noites, tendo a taxa líquida de ocupação-cama diminuído 0,6 pontos percentuais, para 47,4%.

O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor em 2019, representando 19,2% das dormidas de não residentes, com os hóspedes britânicos a aumentarem 5,9% (-2,7% em 2018) e as dormidas a crescerem 1,5% (-5,4% em 2018).

Os maiores crescimentos registaram-se, contudo, nos mercados norte-americano (+20,2%) e chinês (+16,0%), enquanto as dormidas de brasileiros subiram 13,5% e as de espanhóis aumentaram 7,4%.

Em quebra estiveram os mercados alemão (-6,7%) e francês (-1,3%).

Segundo o INE, a sazonalidade "baixou ligeiramente" em 2019, embora, como habitualmente, os meses de verão (julho a setembro) tenham sido os que registaram maior número de dormidas (36,3% das dormidas totais, após 36,7% em 2018), tendo concentrado 38,6% das dormidas de residentes (39,5% em 2018) e 35,3% das dormidas de não residentes (35,5% no ano anterior).

No conjunto do ano de 2019 todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, com exceção da Madeira (-3,7%), tendo se salientado o Norte (+9,7%), seguido do Alentejo (+7,6%) e dos Açores (+7,5%). O Algarve concentrou 30,0% das dormidas em 2019, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (26,4%).

Considerando apenas o mês de dezembro de 2019, o setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas, o que corresponde a variações de +10,2% e de +8,2% (+12,6% e +7,4% em novembro, respetivamente), nas comparações homólogas.

De acordo com o INE, as dormidas de residentes desaceleraram para um crescimento de 4,6% (+14,7% em novembro) e as dormidas dos não residentes aumentaram 10,4% (+4,3% em novembro).

Em dezembro, os proveitos totais cresceram 9,6% (10,3% em novembro) e atingiram os 205,8 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento subiram 9,9% (+9,5% em novembro), correspondendo a 141,1 milhões de euros.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 5,0% para 27,9 euros (+3,0% no mês anterior) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 73,3 euros, aumentando 1,6% (+0,9% no mês anterior).

A estada média (2,23 noites) reduziu-se em 1,8% (-0,4% nos residentes e -4,5% nos não residentes) e a taxa líquida de ocupação-cama (31,2%) aumentou 0,9 pontos percentuais em dezembro (+0,2 pontos percentuais no mês anterior).

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