Figueira da Foz estreou hoje as 'Figas', um sistema de 60 bicicletas partilhadas

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Porto Canal com Lusa

Figueira da Foz, Coimbra, 24 jan 2020 (Lusa) - O município da Figueira da Foz, no litoral do distrito de Coimbra, estreou hoje um novo sistema de 60 bicicletas partilhadas, denominadas "Figas", que permite desde utilizações únicas até subscrições mensais, semestrais ou anuais.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara, Carlos Monteiro, afirmou que o projeto integra-se numa "estratégia de mobilidade", proporcionando, por um lado, um estilo de vida mais saudável e permitindo, por outro, "aliviar" o número de carros que circula na cidade.

O novo sistema de bicicletas partilhadas - 40 elétricas e 20 normais, de fabrico canadiano - foi sujeito a um concurso público que teve um único concorrente, a quem foi atribuída a exploração durante sete anos, adiantou o autarca.

"O problema deste negócio não é chegar e comprar as bicicletas, é pô-las a funcionar, essa é a parte mais problemática, porque há que garantir a manutenção e assegurar que estão disponíveis nos locais indicados de recolha", observou Carlos Monteiro.

O sistema funciona através de uma aplicação móvel que permite, com um 'smartphone', o desbloqueio das bicicletas, instaladas em sete estações equipadas com quiosques multimédia e espalhadas pela cidade.

Estas estão localizadas no terminal de autocarros junto à estação ferroviária da CP, praça da Europa (em frente à Câmara Municipal), em três zonas fronteiras à praia (Torre do Relógio, Ponte do Galante e muralhas de Buarcos), nas Abadias Norte (junto a escolas e à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa) e na Quinta da Borleteira, perto do parque de campismo municipal.

Sobre os preços que serão praticados, o presidente da Câmara explicou que uma viagem única (acessível através do descarregamento da aplicação móvel e emissão de um cartão temporário no quiosque multimédia) custará um euro, para uma utilização máxima de 30 minutos, tendo a bicicleta de ser colocada numa das sete docas (estações) de recolha antes do final desse período.

Há depois a possibilidade de subscrições mensais (cinco euros), semestrais (15 euros) e anuais (23 euros) para utilização regular do meio de transporte, sempre com períodos limitados a um máximo de 30 minutos por cada viagem.

"O sistema é copiado de outros existentes em Lisboa ou em Paris. As bicicletas têm de ir às docas [de recolha] em períodos inferiores a 30 minutos. Um utilizador que assim o fizer não paga mais por isso, se passar os 30 minutos, são mais 10 cêntimos por cada minuto", esclareceu o autarca.

"A ideia é as pessoas efetivamente circularem, passearem e não estarem parados com a bicicleta debaixo do braço, não as reterem e não as deixarem em qualquer lado que não nas docas [de recolha]", observou.

Já sobre a denominação escolhida para a bicicleta (Figas), Carlos Monteiro revelou que ela surgiu numa "discussão interna" na Câmara Municipal e que o nome remete para a própria Figueira da Foz.

"Ainda houve quem defendesse Barbosas [numa alusão ao ciclista nascido no concelho da Figueira da Foz, que foi o primeiro a vencer por três vezes a Volta a Portugal em Bicicleta e morreu em 2018, aos 86 anos], mas acabava por ser um nome muito refinado, que não teria acolhimento junto das gerações mais novas", disse Carlos Monteiro.

JLS // SSS

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