Caracas, 13 mar (Lusa) - Dois civis e um oficial da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) foram mortos, na quarta-feira, na Venezuela, no âmbito de violentos confrontos na cidade de Valência, Estado de Carabobo, a 150 quilómetros a oeste de Caracas.

Os confrontos causaram ainda 14 feridos por armas de fogo, em circunstâncias que estão a ser investigadas pelo Ministério Público venezuelano.

Segundo fontes policiais Jesus Enrique Acosta, um estudante de 23 anos, morreu com um tiro na cabeça quando conversava com um primo, no passeio, em frente à sua residência, na urbanização La Isabelica, a sul de Valência.

De acordo com familiares, motociclistas armados chegaram ao local e começaram a disparar contra as pessoas que se encontravam na rua.

Guillermo Sánchez, um motociclista de 42 anos, também foi baleado mortalmente no peito, enquanto pintava a porta de casa, na mesma zona, em idênticas circunstâncias, segundo familiares.

Em Mañongo (norte), Ramso Ernesto Bracho Bravo, um capitão da Guarda Nacional, foi morto a tiro quando recolhia entulho e outros materiais colocados na auto-estrada.

A Venezuela tem sido palco, há um mês, de protestos diários, os quais degeneraram, por vezes, em atos de violência que provocaram pelo menos 26 mortos, várias centenas de feridos e mais de 1.300 detidos.

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