Vasco Cordeiro diz que o acionista mantém-se "comprometido" com importância da SATA

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Porto Canal com Lusa

Ponta Delgada, Açores, 14 nov 2019 (Lusa) -- O presidente do Governo Regional dos Açores disse hoje que o acionista Região Autónoma mantém-se "obviamente comprometido" com a importância do grupo SATA para região e para os açorianos.

Naquela que constituiu a sua primeira reação sobre o dossiê SATA, minutos após ter sido divulgado que Luís Rodrigues vai ser o novo presidente do conselho de administração da companhia aérea, em substituição de António Teixeira, que se demitiu, Vasco Cordeiro declarou que "não é verdade" que o orçamento regional tem vindo a revelar dificuldades em cumprir os seus objetivos financeiros com a empresa.

Vasco Cordeiro falava aos jornalistas no final de uma audiência ao comandante regional dos Açores da PSP, Luís Viana, no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

O líder do executivo açoriano considerou que "se está a confundir resultados com responsabilidades do acionista", que "são coisas diferentes", afirmando que se pretende, face aos resultados financeiros da companhia aérea, continuar o trabalho "nos termos que têm sido anunciados".

O acionista mantém-se "obviamente comprometido" com importância do grupo SATA para região e para os açorianos, frisou.

O antigo administrador da TAP Luís Rodrigues é o novo presidente da transportadora aérea açoriana SATA, informou hoje o executivo regional.

"O presidente do Governo [Regional], Vasco Cordeiro, comunicou à Assembleia Legislativa o nome de Luís Manuel da Silva Rodrigues como novo presidente do conselho de administração da SATA, a fim de, nos termos legais, ser ouvido antes da tomada de posse para essas funções", referiu o executivo em nota de imprensa.

O até agora presidente do conselho de administração da transportadora aérea SATA, António Teixeira, apresentou no início de novembro a sua demissão por motivos de "ordem pessoal" e pelo atraso na "implementação de medidas de reestruturação", anunciou a empresa.

"Além de razões de ordem pessoal, por entre as principais razões que motivaram a sua decisão, encontram-se o atraso verificado na implementação de medidas de reestruturação, que considerou urgentes e necessárias, bem como a impossibilidade de reduzir, até ao final do ano 2019, os prejuízos do grupo SATA, para metade do valor registado em 2018", declarou então a SATA em nota enviada à imprensa.

Em 2018, a SATA registou um prejuízo de 53,3 milhões de euros, um agravamento de 12,3 milhões face ao ano de 2017.

JME (PPF) // MCL

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