UE/Previsões: Bruxelas revê em baixa crescimento alemão para este ano e para o próximo

| Economia
Porto Canal com Lusa

Bruxelas, 07 nov 2019 (Lusa) -- A Comissão Europeia piorou hoje as previsões de crescimento da economia alemã para 0,4% em 2019, face aos 0,5% estimados na primavera, e as de 2020 para 1,0%, face à anterior estimativa de 1,4%.

Nas previsões de outono, hoje divulgadas, Bruxelas considera que "depois de ter entrado numa recessão técnica em meados de 2019, espera-se que a economia alemã cresça moderadamente no período abrangido pelas previsões".

Para o executivo comunitário, o Produto Interno Bruto (PIB) alemão deverá crescer 0,4% este ano e 1,0% em 2020 e em 2021, depois de, em julho -- nas previsões intercalares de verão -- ter apontado para um crescimento de 0,5% este ano e uma aceleração para os 1,4% no próximo.

A Comissão Europeia aponta ainda para um enfraquecimento da procura externa e um atenuamento da procura interna, esperando, por outro lado, que o mercado de trabalho continue a apoiar o consumo privado.

A taxa de desemprego foi revista em alta para os 3,2% este ano (3,1% nas previsões da primavera), subindo para os 3,4% em 2020, quando em maio se apontava para um recuo de 2,7%, e os 3,5% em 2021.

A taxa de inflação deverá recuar para os 1,3%, mantendo em 2020 a trajetória em baixa para os 1,2% e prevendo-se uma subida para os 1,4% em 2021.

Em julho, Bruxelas apontava para uma inflação de 1,4% este ano e de 1,3% em 2020.

Em relação aos excedentes das contas do Estado alemão em percentagem do PIB, Bruxelas estima que estes deverão baixar no período em análise.

Este ano, a Alemanha manterá um excedente de 1,2% do PIB (abaixo do de 1,9% de 2018), continuando a baixar para os 0,6% em 2020 e os 0,2% em 2021, refletindo "o esperado abrandamento do crescimento, bem como a aplicação de medidas orçamentais previstas", como a abolição da taxa solidária e a redução da carga fiscal sobre os particulares.

A dívida pública da Alemanha em percentagem do PIB também deverá, segundo Bruxelas, continuar a cair, para os 59,2%, os 55,6% em 2020 e os 55% em 2021.

IG // MSF

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