Reis lideram homenagem de Espanha às vítimas dos atentados de 11 de Março

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Porto Canal / Agências

Madrid, 11 mar (Lusa) - O rei Juan Carlos e a rainha Sofia presidem hoje às cerimónias de Estado na catedral madrilena de Almudena, no décimo aniversário dos atentados do 11 de março, que causaram 191 mortos e cerca de 1.900 feridos.

Às dez da manhã (09:00 em Lisboa), o cardeal arcebispo de Madrid, Antonio María Rouco Varela, realizará uma missa em homenagem das vítimas na catedral de Almudena, que vai contar com a presença da Princesa das Astúrias e a infanta Elena.

O líder do Governo, Mariano Rajoy, e outros membros do executivo, assim como representantes de instituições do Estado também participam nas cerimónias que reúnem, pela primeira vez desde 2007, todas as associações das vítimas.

Na catedral de Almudena as vítimas vão recordar juntas os dez anos do massacre. Há sete anos fizeram-no também unidos quando os reis inauguraram o monumento construído em frente à estação de Atocha para assinalar o terceiro aniversário dos atentados.

Depois das cerimónias oficiais, as associações voltam a homenagear as vítimas em separado, com iniciativas distintas.

Na quarta-feira vai realizar-se nova edição do concerto "In Memoriam" que a Fundação das Vítimas do Terrorismo organiza no Auditório Nacional de Música de Madrid juntamente com a Orquestra Sinfónica e Coro de RTVE, um evento que será assistido pela rainha.

Na manhã de 11 de março de 2004, 11 bombas explodiram em quatro comboios em Madrid e nos arredores da capital, nos mais mortíferos atentados em território espanhol, que provocaram 191 mortos e cerca de 1.900 feridos.

Enquanto o Governo conservador de José Maria Aznar insistia em responsabilizar o grupo basco ETA pela sua autoria, os atentados foram reivindicados no mesmo dia por um grupo com ligações à Al-Qaida.

A obstinação do Governo em acusar a ETA contribuiu para a derrota, alguns dias mais tarde, de José Maria Aznar nas eleições legislativas face ao líder do Partido Socialista (PSOE), José Luis Rodriguez Zapatero.

Fernandez Diaz indicou ainda que, desde 2004, já foram presos em Espanha 472 'jihadistas', enquanto 105 tinham sido detidos antes dessa data. O número de membros das forças policiais mobilizados para a luta antiterrorista foi ainda "multiplicado por cinco" desde 2004, com um total de 1.800 agentes atualmente.

FV (PCR) // JCS

Lusa/ fim

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