Utilização intensiva do equipamento de TAC provoca nova avaria. Reparação esperada até ao final da semana

Utilização intensiva do equipamento de TAC provoca nova avaria. Reparação esperada até ao final da semana
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) disse hoje que a avaria do equipamento de TAC do hospital de Viana do Castelo estará reparada "até sábado", apontando como alternativa o aparelho da unidade de Ponte de Lima.

"Os técnicos da marca foram chamados. A avaria ocorreu na quinta-feira, mas houve necessidade de substituir uma peça, que já foi encomendada. Mal esteja montada, e após a realização de testes, se tudo correr bem, o equipamento voltará a funcionar. A informação que os técnicos me transmitiram é a de que o aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC) deverá estar a funcionar ainda hoje, ou no sábado", afirmou hoje à agência Lusa, o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos.

O responsável explicou que as avarias frequentes daquele aparelho "relativamente novo, estão relacionadas com a utilização intensiva, uma vez que é a única resposta aos pedidos com origem no serviço de urgência, consulta externa e internamento".

"O aparelho de TAC trabalha 24 horas por dia", reforçou Franklim Ramos.

O responsável reafirmou a intenção de adquirir, no próximo ano, mais um aparelho de TAC para o hospital de Viana do Castelo, tal como já tinha equacionado em agosto de 2018, quando confrontado com um requerimento da ex-deputada do CDS-PP na Assembleia da República, Ilda Araújo Novo, ao Governo sobre as avarias dos dois equipamentos de TAC disponíveis no distrito de Viana do Castelo.

Na altura, o presidente do conselho de administração da ULSAM adiantou "estar prevista no plano de investimentos para 2019, a aquisição de um segundo TAC" para Viana do Castelo.

Quando ocorre uma avaria naquele aparelho, os doentes que necessitam de realizar o exame são transportados da unidade de Viana do Castelo para o hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, a cerca de 30 quilómetros de distância, e regressam à unidade situada na capital do Alto Minho.

Franklim Ramos admitiu os "transtornos" a que os doentes estão sujeitos, mas sublinhou que "o importante é que seja assegurada a assistência em saúde".

"Se fosse um doente de Melgaço - a aproximadamente 100 quilómetros de distância de Viana do Castelo - também teria de vir ao hospital de Viana do Castelo ou a Ponte de Lima. Temos noção que causa transtornos aos doentes, mas continuamos a assegurar a assistência em saúde, garantindo o transporte com acompanhamento médico".

A ULSAM integra os hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, 13 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, servindo uma população residente superior a 250 mil pessoas.

No total, a ULSAM emprega mais de 2.500 profissionais, entre eles, 501 médicos e 892 enfermeiros.

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