Membro da equipa de portugueses diz que espeleólogos estão numa "galeria problemática" e devem sair esta tarde

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Porto Canal com Lusa

Os quatro espeleólogos retidos numa gruta no norte de Espanha estão numa "galeria problemática" muito conhecida e apenas aguardam que o caudal de água baixe para saírem sem problemas maiores, segundo um membro da equipa de portugueses.

"Sabemos onde estão e é com toda a normalidade que esperamos que a água baixe para que saiam, disse à agência Lusa Marco Afonso, também espeleólogo e membro de uma equipa de sete pessoas do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, região do Porto, que se deslocou no fim de semana às grutas de Cueto-Coventosa, no norte de Espanha.

Marco Afonso faz parte do grupo de três pessoas que ficaram fora da gruta a dar apoio aos quatro que entraram e estão retidos.

"Trata-se de uma galeria problemática que é muito conhecida dos espeleólogos que fica vedada dos dois lados quando a água sobe", explicou, acrescentando tratar-se de uma "situação normal que acontece muitas vezes".

Os quatro portugueses estão equipados com todo o material necessário para ficarem dentro da gruta durante vários dias a dormir, acrescentou.

"Agora é só esperar. São os riscos associados à espeleologia. A galeria enche depressa e vaza também depressa. Nada preocupante", assegurou Marco Afonso, que está "seguro a 99% que hoje vão todos fazer uma grande jantarada para comemorar mais uma aventura".

O embaixador de Portugal em Madrid também afirmou à Lusa que, "aparentemente", os quatro portugueses "estão bem", depois de falar com as autoridades de proteção civil da Cantábria presentes no local.

As equipas de socorro foram acionadas no domingo ao fim do dia para resgatar os quatro portugueses.

"Estamos à espera que baixem os níveis da água, para depois subirmos ao encontro dos quatro portugueses que, em princípio, estão bem e à nossa espera", disse esta manhã à agência Lusa Martín González Hierro, da Fundação Espeleosocorro Cántabro (ESOCAN), envolvida no resgate.

González Hierro explicou que a equipa de auxílio está no local, na gruta de Cueto-Coventosa, na Cantábria, desde as 20:00 (19:00 em Lisboa) de domingo.

"O nível da água no interior da gruta subiu muito e isso não estava previsto pela equipa que desceu no sábado", disse por seu lado Vítor Gandra, coordenador da secção de espeleologia do Clube de Montanhismo Alto Relevo, que ainda hoje vai para Espanha.

A operação de socorro integra a equipa da ESOCAN, além de técnicos da Direção Geral do Interior do governo da Cantábria, agentes da Guarda Civil e voluntários da Associação de Proteção Civil de Arredondo.

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