Pequim envia dois navios à procura do avião da Malaysia Airlines

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Porto Canal / Agências

Pequim, 09 mar (Lusa) -- As autoridades chinesas enviaram hoje dois navios de busca e salvamento para o Golfo da Tailândia onde se presume ter ocorrido o acidente do avião da Malaysia Airlines que está desaparecido há mais de 24 horas e no qual viajavam 239 pessoas, entre os quais 154 cidadãos chineses.

Fontes militares chinesas confirmaram à agência oficial, Xinhua, que os navios "Jianggangshan" e "Mianyang", da marinha, zarparam esta madrugada para a zona onde se acredita terá acontecido o desastre do Boeing 777-200.

O "Jianggangshan" leva a bordo equipas de salvamento, provisões de água e alimentos, ferramentas de busca submarina e dois helicópteros e uma equipa que inclui pessoal médico, mergulhadores e 52 efetivos da marinha.

Já sobre o "Mianyang" não foi revelada informação sobre o equipamento disponível na embarcação.

O Presidente chinês Xi Jinping ordenou sábado para que sejam feitos "todos os esforços" para encontrar o avião do voo MH370 que saiu de Kuala Lumpur às 00:41 de sábado (hora local) e deveria ter chegado a Pequim cerca de seis horas mais tarde, mas que perdeu o contacto com a torre de controlo de Subang às 02:40 locais.

Ainda no sábado, e mais de 16 horas depois sem notícias da aeronave, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, instou a Malásia a acelerar os trabalhos de resgate, tendo mantido uma conversa telefónica com o seu homólogo da Malásia, Najib Razak.

"As notícias são muito preocupantes, Esperamos que todas as pessoas a bordo estejam a salvo", disse também no sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, numa conferência de imprensa.

O avião transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades: 227 passageiros, entre eles 154 cidadãos chineses, dois menores e uma tripulação de 12 cidadãos da Malásia.

Às primeiras horas do dia, foram retomadas as buscas aéreas pelo avião desaparecido, embora ao longo da madrugada tenham sido mantidas as buscas por mar em toda a região do Golfo da Tailândia onde se acredita que o avião terá caído.

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Lusa/fim

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