Moçambique: Terceiro partido parlamentar acusa Frelimo de levar o país para a guerra

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Porto Canal com Lusa

Beira, Moçambique, 18 out 2019 (Lusa) - O MDM, terceiro maior partido moçambicano, que rejeitou hoje os resultados das eleições gerais, acusou a Frelimo, no poder, de conduzir o país para uma nova "aventura de guerra" por supostamente ter orquestrado uma fraude no escrutínio.

"Que não nos levem convosco nas vossas aventuras e apetites de guerra, porque queremos contar amanhã aos nossos filhos os frutos da paz e não da miséria e roubo", disse hoje o secretário-geral do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), José Domingos.

Numa declaração à comunicação social em que anunciou a rejeição dos resultados das eleições gerais de dia 15, Domingos assinalou que o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado no dia 06 de agosto, em Maputo, é muito frágil e devia ser consolidado através de processos democráticos transparentes.

"O Acordo de Paz e Reconciliação é tão frágil que as ações para assegurar essa paz devem ter o envolvimento de todos, através do primado e respeito dos direitos humanos", acrescentou José Domingos.

Nesse sentido, os processos eleitorais devem ser conduzidos com transparência para que o país não resvale novamente para um conflito pós-eleitoral.

"Os moçambicanos têm vivido, ciclicamente, de eleição para eleição, confrontos militares, devido à má gestão dos processos eleitorais", afirmou.

O terceiro maior partido anunciou hoje que "não aceita os resultados" das eleições gerais de terça-feira, porque foram "fraudulentas" e as "mais violentas da história do país".

"O MDM não aceita os resultados que estão sendo publicados, por estes não refletirem a vontade dos moçambicanos. Nem em sociedades civilizadas se admite este tipo de eleição", afirmou o secretário-geral daquela formação.

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