Governo português diz que Nobel da Paz reforça papel da Etiópia na paz em África
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 11 out 2019 (Lusa) - O Governo português saudou hoje a atribuição do prémio Nobel da Paz ao primeiro-ministro etíope, considerando que a distinção reforçará o papel da Etiópia para "a consolidação da paz e da prosperidade em África".
"O Governo português felicita o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, pela atribuição do prémio Nobel da Paz de 2019", lê-se num comunicado, divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O executivo, acrescenta a nota, "está convicto de que a presente distinção reforçará o importante papel da Etiópia para a consolidação da paz e da prosperidade em África".
Para o Governo liderado por António Costa, o prémio é "também de todo o povo etíope".
"Este reconhecimento premeia os esforços de paz com a Eritreia e a promoção da reconciliação com aquele país vizinho. A ação do primeiro-ministro, Abiy Ahmed, merece igualmente o nosso reconhecimento", acrescenta o comunicado do Palácio das Necessidades.
O prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed Ali, informou o Comité Nobel norueguês.
De acordo com o comunicado divulgado pelo júri, o prémio foi atribuído ao primeiro-ministro da Etiópia pelo "seu importante trabalho para promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social".
O prémio também visa reconhecer "todas as partes interessadas que trabalham pela paz e reconciliação na Etiópia e nas regiões leste e nordeste da África", sublinha a nota.
"Abiy Ahmed Ali iniciou importantes reformas que proporcionam a muitos cidadãos a esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor", refere o comunicado.
O Comité Nobel norueguês acredita que é agora que os esforços de Abiy Ahmed merecem reconhecimento e precisam de incentivo.
No ano passado, o prémio foi atribuído ao médico Denis Mukwege, da República Democrática do Congo (RDCongo) e à ativista de direitos humanos Nadia Murad devido aos esforços dos dois laureados para acabar com a violência sexual como arma nos conflitos e guerras de todo o mundo.
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