Governo vai avançar com uma linha de apoio ao comércio de 50 a 60 milhões de euros
Porto Canal
Franquelim Alves disse ao Porto Canal que o Governo vai avançar com uma linha de apoio ao comércio de "50 a 60 milhões de euros". Foi sob o tema dos apoios que o secretário de Estado avançou também que o Executivo tem preparados 500 milhões de euros para apoiar as PME que apostem na exportação. Neste campo Franquelim Alves afirma que "as circunstâncias" em Portugal e na Europa "não são as ideais" mas que o Governo "está optimista" quanto ao futuro e "aberto às críticas".
Antes de se ter mostrado optimista quanto ao futuro, o secretário de Estado da Inovação, Empreendedorismo e Competitividade abordou a política económica do Governo junto das empresas e adiantou que a formação profissional dos empresários "é fundamental" para se adaptarem melhor à realidade e que a baixa de salários "é só uma pequena parte" da política económica do Governo, que acredita que não venha ser necessária.
Franquelim Alves lembrou que em Portugal o desenvolvimento do tecido empresarial só teve início depois da revolução de Abril e que o s empresários "não se podem voltar apenas" para o mercado interno, motivo para que os números do endividamento das empresas tivesse ido "para o dobro". Aqui o secretário de Estado nota que tem havido uma "transformação" das empresas e que tem notado nos novos empresários vontade de competir a "nível global". Ponto fulcral que para Franquelim Alves que afirma que esta nova visão tem aberto espaço entre empresas e credores para "novos acordos".
Confrontado com o tema da crise que tem assolado a Siderurgia Nacional, o antigo administrador da SLN adiantou que crê que o Governo vai fazer todos os possíveis para que as soluções sejam positivas e que parte da culpa é da não existência de um mercado concorrencial de energia na Europa face aos Estados Unidos da América.