Mosteiro beneditino de Amares "aberto para obras"

| Norte
Porto Canal / Agências

Amares, 13 jun (Lusa) -- Apesar de estar em obras, o Mosteiro Beneditino de Santo André de Rendufe, em Amares, vai abrir portas ao público, aos fins-de-semana, para visitas que arrancam já no sábado, anunciou hoje a diretora regional da Cultura do Norte.

Paula Silva disse à Lusa que as visitas decorrerão aos sábados e domingos, até 30 de setembro, para dar a conhecer ao público aquela "joia" da arquitetura nacional.

"Em vez de um mosteiro fechado para obras, queremos um mosteiro aberto para obras", referiu.

Uma das alas do mosteiro está em obras, orçadas em 275 mil euros, para reposição das estruturas das abóbadas e colocação da cobertura.

Estas obras deverão estar concluídas até ao final do verão.

Posteriormente, terão lugar obras de fundos, que serão candidatadas ao próximo Quadro Estratégico de Referência Nacional.

A ideia é construir ali um espaço cultural, de promoção dos produtos locais, estando também em cima da mesa a hipótese da criação um albergue.

Para já, a Direção Regional da Cultura do Norte está apostada em divulgar e dar vida ao mosteiro, tendo preparado visitas guiadas ao monumento, uma prova de sabores beneditinos e um debate integrado nas Jornadas Europeias do Património.

Haverá ainda uma caminhada entre o Mosteiro de Tibães e o Mosteiro de Rendufe.

Este mosteiro só desde março de 2010 é que é 100% propriedade do Estado, após a compra, por 800 mil euros, da última ala que ainda estava em mãos de privados.

"Filho" do Mosteiro de Tibães, Braga, o Mosteiro de Rendufe chegou a um avançado estado de degradação, situação que agora se pretende inverter.

Não se sabe quando foi construído, mas supõe-se que já existisse em 1151, data atribuída à sua primitiva igreja.

Ao longo dos séculos, o mosteiro foi crescendo, mas as principais obras datam do século XVIII, como a construção da nova igreja e dependências conventuais, com destaque para a Capela do Santíssimo Sacramento, pelo conjunto de talha rococó, considerada uma das mais importantes do norte do país.

Depois da extinção das ordens religiosas, em 1834, a igreja passou para a paróquia, as restantes instalações foram vendidas e um incêndio destruiu grande parte delas.

Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

VCP // JGJ

Lusa/fim

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