António Costa quer nova rede 5G aplicada simultaneamente no litoral e interior do país

| Política
Porto Canal com Lusa

O secretário-geral do PS, António Costa, garantiu este sábado que irá obrigar, no concurso para a nova geração de telecomunicações, a rede 5G, a dar prioridade simultaneamente aos grandes centros urbanos mas também ao centros urbanos no interior do país.

Atualizado 08-09-2019 11:37

"É evidente que as companhias vão querer lançar esta nova rede onde existe mais gente, nos grandes centros urbanos, mas o concurso que iremos lançar irá obrigar a que simultaneamente se dê prioridade a arrancar nos centros urbanos do interior", realçou o líder socialista durante o comício do partido em Vila Real.

António Costa pretende criar "melhores condições tecnológicas" para tornar o interior "um território atrativo" à criação de novas empresas e de emprego de melhor qualidade.

O líder do Partido Socialista destacou durante o comício na localidade transmontana que Portugal tem tido a sua economia a crescer ao longo dos últimos quatro anos pela "primeira vez desde o início do século.

Explicando que aconteceu entre 2017 e 2019 e que todas as previsões dizem que será assim em 2020 e 2021, o socialista congratulou-se com um crescimento "acima da média europeia".

"Estamo-nos a aproximar dos melhores países da Europa e deixamos de nos afastar, como aconteceu nos últimos 17 anos consecutivos", assinalou.

A criação de emprego também mereceu o destaque de António Costa, com a criação "em termos líquidos" de 350 mil novos postos de trabalho, e a redução da taxa de desemprego que estava "acima dos 12 por cento e se aproxima dos 06 por cento".

"Esta criação de emprego aconteceu ao mesmo tempo que os salários subiram. O salário mínimo subiu 20 por cento e o rendimento médio mensal líquido dos portugueses subiu 9,2 por cento, ao longo dos últimos quatro anos", salientou.

Segundo António Costa, a "esmagadora maioria dos novos contratos, 92 por cento, não foram contratos a prazo", mas "foram contratos em definitivo e por isso é que não há só mais, mas melhor emprego".

A descida dos índices de desigualdade salienta ainda o "maior crescimento, maior emprego e igualdade com contas certas".

"O défice é mais baixo da nossa democracia, começamos a reduzir a dívida e, ao reduzir, começamos a conseguir libertar recursos para fazer mais e melhor e investir onde é necessário", acrescentou, explicando que hoje Portugal paga menos dois mil milhões de euros de juros da dívida do que aquilo que pagava no início da legislatura.

Na abertura da campanha nacional do Partido Socialista, tendo em vista as eleições legislativas de 06 de outubro, que decorreu em Vila Real, discursaram ainda o presidente da Câmara Municipal de Vila Real, o também socialista Rui Santos, e o deputado da Assembleia da República pelo PS, eleito por Vila Real, Ascenso Simões.

O Largo da Capela Nova na localidade transmontana encheu-se de apoiantes do partido, que acolheram com aplausos, gritos de ordem e bandeiras no ar, a chegada do líder.

Marcaram ainda presença, em Vila Real, o atual vice-presidente do Parlamento Europeu Pedro Silva Pereira, e a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, entre outras figuras do Partido Socialista no distrito.

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