Porto Editora renova instalações na Maia e anuncia 16 milhões de livros por ano

| Norte
Porto Canal com Lusa

As instalações da Porto Editora na cidade da Maia (Porto), que foram destruídas parcialmente em 2018 após a passagem da tempestade Gisele, foram esta terça-feira inauguradas e a administração anunciou uma capacidade de produção anual de 16 milhões de livros.

Atualizado 04-09-2019 11:02

“Hoje abre-se um novo capítulo”, assumiu Vasco Teixeira, administrador atual do grupo Porto Editora e filho do fundador da empresa, durante a sessão de inauguração das renovadas instalações da unidade gráfica e logística da Porto Editora, localizada na Maia.

A celebrar este ano o 75.º aniversário, a Porto Editora, fundada em 1944 e que começou por ser uma editora de livros escolares e de dicionários, reabre com capacidade para produzir 16 milhões de livros por ano, desde manuais escolares ao género literário, num bloco gráfico com 12 mil metros quadrados de área.

A Zuslog, a unidade responsável pela gestão logística do grupo, com uma área de 14 mil metros quadrados, vai permitir, por seu turno, armazenar 12 milhões de livros, 70 mil contentores e 21 mil europaletes, bem como vai permitir expedir “12 mil encomendas por dia e 15 mil volumes por dia”, lê-se no dossiê de imprensa entregue aos jornalistas durante a cerimónia de inauguração.

“Passaram-se 538 dias desde que a 14 de março de 2018 aconteceu o inesperado. Eram 11:04 da manhã quando o céu ameaçou cair-nos em cima em consequência da tempestade Gisele”, recordou hoje Vasco Teixeira, que na altura da fundação da empresa tinha 24 anos de idade.

Vasco Teixeira recordou que a tempestade provocou “três feridos ligeiros” e “danos materiais de grande monta”, que afetaram seriamente a capacidade logística e de distribuição, bem como destruiu praticamente toda a unidade gráfica.

Em declarações à Lusa, Paulo Gonçalves, assessor de impressa daquele grupo, explicou que durante o último ano e meio de obras para renovar as instalações destruídas pela tempestade Gisele, a produção de livros ficou entregue a “mais de 10 gráficas portuguesas e espanholas”.

Atualmente, “100% da produção e distribuição sai da Maia”, inclusivamente os livros para exportar para Angola, Moçambique e Timor-Leste (países com editoras locais) e mais de 90 países, acrescentou, referindo que os 180 funcionários que estavam na altura da intempérie nas instalações, regressaram todos às suas funções na agora reerguida unidade gráfica e logística.

o Grupo Porto Editora estimou que o prejuízo total do acidente relacionado com a tempestade Gisele rondou os seis e os sete milhões de euros e, na altura, o grupo chegou a avançar que a impressão e distribuição de manuais escolares estava ameaçada.

Apesar dos prejuízos, a Porto Editora indicou recebeu “apoio e solidariedade de muitas instituições e empresas”, em especial da autarquia da Maia e dos Bombeiros da Maia, e recordou que em 2018 conseguiu exportar “mais de quatro milhões de livros”.

O descerramento da placa e a visita aos blocos da Porto Editora contaram hoje com mais de 100 convidados, entre os quais o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, bem como do secretário de Estado Adjunto da Mobilidade, José Gomes Mendes, bem como representantes da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e da CONFAP – Confederação Nacional das Associações de Pais.

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