PSP abre inquérito a agentes em baixa médica e exige que se apresentem ao médico

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 16 ago 2019 (Lusa) -- A PSP decidiu abrir um inquérito para apurar as circunstâncias em que elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) apresentaram baixa médica tendo exigido aos polícias que se apresentem ao médico do Comando Distrital de Setúbal.

"O Diretor Nacional da PSP determinou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias em que as baixas ocorreram, tendo sido, ainda, determinado que os polícias nesta situação se apresentassem ao médico do Comando Distrital de Setúbal para confirmação do estado de doença", refere um comunicado da PSP hoje divulgado.

A direção nacional da PSP reagia assim a um notícia do jornal Público que dava conta de que oito agentes da PSP da divisão do Seixal e de Almada faltaram ao serviço na quinta-feira, sete com baixa médica e ou por assistência à família.

Refere ainda o jornal que esta ausência do trabalho dos agentes poderá estar relacionada com uma sugestão do Movimento Zero, que alegadamente tem incentivado os agentes a apresentarem baixa médica entre 15 e 18 de agosto, com o objetivo de protestar contra as condições de trabalho e os baixos salários dos polícias.

O Movimento Zero foi criado através das redes sociais e dele fazem parte agentes da PSP e militares da GNR.

Hoje, Luís Farinha decidiu instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias em que as baixas médicas ocorreram e exigiu que polícias se apresentassem ao médico do Comando Distrital de Setúbal para confirmação do estado de doença.

CC // SB

Lusa/fim

+ notícias: País

Perto de 600 ocorrências em todo o país devido ao mau tempo

Portugal continental registou entre as 0h00 e as 19h00 desta quinta-feira 598 ocorrências devido ao mau tempo, tendo-se registado dois fenómenos extremos de vento, na bacia do Tejo e Silves (Faro).

Terceiro prémio do Eurodreams a caminho de Portugal 

 A chave do sorteio de Eurodreams desta quinta-feira, 14 de março de 2024, ditou a atribuição de um terceiro prémio a um apostador português, que equivale a 81.94 euros.

Mais de metade do lucro dos Jogos Santa Casa provem das raspadinhas

De acordo com o mais recente relatório divulgado pelos Jogos Santa Casa, os portugueses investiram um total de 1714 milhões de euros em raspadinhas ao longo do ano passado. A crescente popularidade das raspadinhas é evidente e já equivale a mais de metade das vendas brutas totais desta instituição, neste caso, 56%.