Carlos Gomes Júnior promete ser "lutador incansável" pela unidade da Guiné-Bissau

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Porto Canal com Lusa

Bissau, 14 ago 2019 (Lusa) - O antigo primeiro-ministro guineense Carlos Gomes Júnior prometeu hoje ser um "lutador incansável" pela unidade da Guiné-Bissau e pelo fim da impunidade, na apresentação oficial da sua candidatura às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

"Como Presidente da República serei um lutador incansável pela promoção da unidade nacional, pelo diálogo e compreensão entre os guineenses em todos os quadrantes, seja no quadro do diálogo institucional com os demais órgãos de soberania, com os partidos políticos, com as instituições militares no quadro do papel do Presidente da República enquanto comandante supremo das Forças Armadas, com a sociedade civil, com o setor privado, com as instituições religiosas, os estudantes, jovens e mulheres", disse Carlos Gomes Júnior.

O antigo presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava durante a apresentação oficial da sua candidatura às eleições presidenciais de 24 de novembro em Ponta Gardete, nos arredores de Bissau, perante dezenas de apoiantes.

"Lutarei para que a verdade, a fraternidade e a solidariedade imperem no seio dos guineenses, para que a Guiné-Bissau se afirme pela solidez das suas instituições e órgãos e se diga não à irresponsabilidade e à impunidade, por forma a se promover uma genuína e consistente reconciliação nacional", afirmou.

Carlos Gomes Júnior foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau entre 2004 e 2005 e entre 2008 e 2012, tendo sido deposto num golpe de Estado na sequência da realização da primeira volta das presidenciais para substituir o antigo Presidente Malam Bacai Sanha do cargo, após ter morrido devido a doença.

Ainda enquanto primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior candidatou-se às presidenciais de 2012 da Guiné-Bissau, com o apoio do PAIGC, tendo vencido a primeira volta, mas os restantes candidatos não aceitaram os resultados eleitorais, levando a que os militares fizessem um golpe de Estado, onde foi deposto e detido.

Carlos Gomes Júnior saiu depois da Guiné-Bissau, tendo vivido entre Portugal e Cabo Verde nos últimos anos.

MSE // JH

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