Elisabete Jacinto procura financiamento para defender título no África Eco Race2020

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Porto Canal com Lusa

Anadia, Aveiro, 17 jul 2019 (Lusa) - A piloto Elisabete Jacinto ainda não assegurou a participação na edição 2020 do rali África Eco Race, prova que ganhou em janeiro ao volante de um camião, continuando à procura de patrocinadores, foi hoje anunciado.

Em Anadia, na apresentação da 12.ª edição prova, que arranca no Mónaco em 05 de janeiro de 2020, passando por Marrocos, Mauritânia e terminando em 19 de janeiro no Senegal, a piloto disse à agência Lusa que continua "a procurar afincadamente" os meios financeiros que lhe permitam defender o título conquistado na última edição.

"Até agora ainda não tenho a participação garantida", confirmou Jacinto, adiantando que está à procura de financiamento privado para as despesas avultadas deste tipo de competição, que podem atingir centenas de milhares de euros.

Elisabete Jacinto encara até a possibilidade de trocar o camião por outro veículo, de forma a baixar as despesas. "Pode ser um auto, um buggy ou outro veículo", refere José Marques, o habitual navegador de Jacinto neste tipo de competições, que é também o representante em Portugal da organização internacional da prova.

Se vier a assegurar financiamento, será a 11.ª participação consecutiva na prova da piloto portuguesa, que no ano passado ganhou a competição na categoria de camiões, à frente de uma equipa que contava também com José Marques e Marco Cochinho, que devem repetir a participação.

A presença portuguesa no rali África Eco Race2020 contará este ano com o motard João Rolo, os pilotos SSV Sérgio Castro e João Pós de Mina. Em automóveis está também confirmada a presença da equipa de Fernando Barreiros e Nuno Barreiros.

Os participantes no África Eco Race2020 irão cumprir um percurso de mais de seis mil quilómetros, por trilhos que coincidem em grande medida com os do antigo Dakar africano, em especial na Mauritânia, com chegada prevista em 12 de janeiro ao Lago Rosa em Dacar, capital do Senegal.

"Pouquíssimo alcatrão e muita areia, com etapas diárias de 500 a 700 quilómetros", resume o piloto de motas João Rolo, que integra a equipa inglesa Desert Rose Racing, fundada em 2007 por Patsy Quick, motociclista veterana do Paris-Dakar.

O piloto português de 55 anos, muito experiente neste tipo de competições, tem este ano a ambição de disputar a vitória na categoria de veteranos: "Como sempre, o primeiro objetivo é chegar ao fim, mas vamos ver se é possível fazer um bocadinho mais."

A prova foi apresentada hoje em Anadia, terra natal de João Rolo, que começou a disputar e a vencer provas de todo o terreno na região da Bairrada em 1985.

Nas instalações do Museu do Vinho Bairrada foram expostas algumas das motos que participaram em anteriores edições da prova, bem como material de navegação e ferramentas de apoio.

RBF // VR

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