Governo mantém papel essencial da Câmara da Mealhada na gestão da Mata do Buçaco

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Porto Canal / Agências

Mealhada, 27 fev (Lusa) -- O Conselho de Ministros aprovou hoje a alteração do diploma que criou a Fundação Mata do Bussaco, mantendo "a essencialidade da participação" da Câmara da Mealhada na "gestão de todo o património" integrado neste espaço verde.

A decisão reconhece e mantém, assim, o papel do município na gestão da mata, através daquela fundação que, tendo como "fins a recuperação, requalificação e revitalização, gestão, exploração e conservação de todo o património, natural e edificado, da Mata Nacional do Buçaco", foi instituída em 2009.

"Mantém-se a essencialidade da participação da Câmara Municipal da Mealhada na gestão de todo o património inserto na Mata Nacional do Buçaco, dada a sua contribuição ativa para a eficácia e eficiência na referida gestão, e consagra-se um modelo de organização e funcionamento conjunto do Estado com a Câmara Municipal da Mealhada", sublinha o comunicado final da reunião de hoje do Conselho de Ministros.

As alterações introduzidas ao diploma que criou a FMB, que mantêm o papel do município na instituição, visaram, fundamentalmente, adequar os seus estatutos e orgânica à Lei-Quadro das Fundações.

A Câmara da Mealhada deu o seu "acordo geral à proposta do Governo", disse o presidente do município, Rui Marqueiro (PS), sublinhando que, no entanto, não conhece a decisão aprovada, hoje, pelo Conselho de Ministros, mas acredita que corresponde ao projeto de resolução que lhe foi enviado pelo Governo.

Embora concorde, na generalidade, com a proposta do Governo, a Câmara da Mealhada apresentou "algumas sugestões de alteração, mas é admissível que não tenham sido consideradas pois foram enviadas ontem [na quarta-feira]" à tutela, disse à agência Lusa Rui Marqueiro.

O autarca escusou-se a adiantar mais considerações, pois, além de não conhecer com rigor "os termos" da decisão do Conselho de Ministros, prefere "aguardar pela publicação do diploma" no Diário da República.

Mas o maior problema da Mata do Buçaco permanece, afirmou Rui Marqueiro, salientando que "faltam recursos" para reflorestar, limpar (designadamente retirar árvores que caíram este inverno), recuperar e manter todo o património natural e construído que integra aquele espaço.

"As dificuldades [económicas] não são só para a Mata", mas para "todo o país", concluiu.

JEF // SSS

Lusa/Fim

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