Assembleia Municipal aprova nova estrutura orgânica da Câmara da Guarda

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Porto Canal / Agências

Guarda, 27 fev (Lusa) - A Assembleia Municipal da Guarda aprovou hoje, por maioria, a nova estrutura orgânica da Câmara, que passa a ter seis chefes de divisão e nove coordenadores técnicos, e põe fim à mobilidade especial de 19 funcionários.

A autarquia, que é presidida por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP) tem atualmente dois diretores de departamento, cinco chefes de divisão, dois chefes de serviço e 17 coordenadores técnicos.

Com a decisão hoje tomada, a Câmara Municipal da Guarda passa a ter menos 12 dirigentes e uma estrutura orgânica mais leve que contempla seis divisões: divisão administrativa; financeira e de património; educação, ação social e juventude; cultura, turismo e desporto; planeamento, gestão urbanística e obras municipais; equipamentos e infraestruturas.

"Esta estrutura orgânica que hoje apresento assenta em dois pilares fundamentais: eficiência e eficácia", justificou Álvaro Amaro durante a reunião da Assembleia Municipal presidida por Fernando Carvalho Rodrigues.

Segundo o autarca, é também intenção do executivo "facilitar o acesso às decisões e facilitar a capacidade das decisões".

Referiu ainda que a autarquia irá poupar "56 mil euros por ano" com o fim da mobilidade especial de 19 funcionários que regressam aos lugares técnicos.

No âmbito da nova estrutura orgânica será extinto o gabinete de apoio às freguesias e criado um gabinete técnico-florestal, anunciou Álvaro Amaro.

Com a decisão aprovada pela Assembleia Municipal "caem todos os chefes" que existiam e o executivo autárquico nomeará provisoriamente novos elementos até que seja aberto um concurso público externo para que os lugares dirigentes sejam ocupados.

Durante a discussão do assunto, o socialista João Pedro Borges disse que o partido iria ficar atento e perceber se a decisão da maioria PSD/CDS-PP "é mais eficaz e mais eficiente" do que a anterior, que fora executada pelo executivo do PS.

Marco Loureiro, do Bloco de Esquerda (BE), duvidou da eficiência da proposta, por considerar que "fazer melhor com menos recursos é uma tarefa extremamente árdua".

Já Luís Aragão, da bancada do PSD/CDS-PP, disse esperar que a alteração "consiga inverter o ciclo de a Câmara [Municipal da Guarda] ser um entrave ao desenvolvimento e àquilo que os munícipes pretendem fazer".

Honorato Robalo, da CDU, mostrou-se preocupado com o futuro dos funcionários abrangidos pela medida tomada pelo novo executivo.

A Assembleia Municipal aprovou ainda uma moção da CDU para atribuição do nome "25 de Abril" a uma avenida, alameda, rua, praça ou largo da cidade, e outra do BE de apoio aos agricultores e produtores do Vale do Mondego que tiveram prejuízos com os incêndios florestais do ano passado e ainda não receberam ajudadas do Governo.

A sessão de hoje foi a primeira daquele órgão autárquico transmitida em direto (áudio e vídeo) pela internet.

ASR // SSS

Lusa/fim

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