Piloto detido na Líbia que dizia ser português é veterano da Força Aérea dos EUA

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Porto Canal com Lusa

O piloto detido na Líbia que afirmou ser português e que era acusado de agir como mercenário é um veterano da Força Aérea dos Estados Unidos, noticiou na terça-feira o jornal Washington Post.

O diário norte-americano identificou o homem como sendo Jamie Sponaugle, um homem de 31 anos, do estado da Florida, que estaria a conduzir ataques contra as forças do Exército Nacional da Líbia (LNA, na sigla em inglês), quando foi capturado.

As autoridades norte-americanas deram conta de que Sponaugle foi já libertado e voou na terça-feira para a Arábia Saudita, onde se deve reunir com funcionários consulares dos EUA e passar por um exame médico e psiquiátrico.

"Estamos sempre felizes em ver os norte-americanos mantidos em cativeiro no exterior a voltarem para casa, para os seus amigos e familiares", disse o embaixador Robert O'Brien, enviado do Presidente dos Estados Unidos para gerir matérias relacionadas com reféns, em declarações ao Washington Post.

"Ficámos satisfeitos com a decisão de seus captores de o libertar. Também agradecemos ao reino da Arábia Saudita pelo seu papel na resolução deste caso", acrescentou.

Em maio, o ministro da Defesa português afirmara que o piloto não pertencia às Forças Armadas portuguesas e que não possuía qualquer informação sobre o indivíduo em questão.

Antes, à Lusa, a Força Aérea portuguesa já tinha esclarecido que Portugal não tinha meios nem militares na Operação Sophia, da União Europeia, e que também não possuía aeronaves como a que teria sido, alegadamente, abatida na Líbia e que levara à captura do piloto.

O esclarecimento surgiu depois do canal Al Arabiya ter divulgado uma informação segundo a qual o LNA afirmara, em comunicado, que um avião abatido no sul de Tripoli pertencia à Operação Sophia, da União Europeia, e garantido que devolveria imediatamente o piloto, que alegava ser de origem portuguesa.

Uma informação negada de pronto por um porta-voz do LNA.

A Líbia tem sido vítima do caos e da guerra civil desde que, em 2011, a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos diferentes grupos rebeldes sobre a ditadura de Muammar Khadafi (entre 1969 e 2011).

Os combates opõem as forças do Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao LNA proclamado pelo marechal Haftar, homem forte do leste líbio que ordenou, em 04 de abril, a conquista da capital, Tripoli.

Segundo as Nações Unidas, os confrontos já causaram pelo menos 432 mortos, 2.069 feridos e mais de 55 mil deslocados.

Os dois lados acusam-se mutuamente de recorrerem a mercenários estrangeiros e de beneficiarem do apoio militar de potências estrangeiras.

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