Empresas de dispositivos terão cobrado cirrugias e lesado ADSE e subsistema dos militares

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 25 fev (Lusa) -- A cobrança ilegal de cirurgias por empresas de dispositivos médicos é uma das alegadas fraudes investigadas pela Polícia Judiciária Militar (PJM) que terão lesado os subsistemas dos militares e dos funcionários públicos, segundo fonte ligada ao processo.

A PJM informou hoje que realizou buscas e apreensões de documentos em instalações hospitalares, residências de médicos e empresas por suspeitas de crimes contra o Estado, corrupção passiva e ativa.

Os suspeitos destas "condutas ilícitas criminais" terão desenvolvido "um esquema, do qual lograram conseguir vantagens patrimoniais, causando avultados prejuízos aos subsistemas de assistência na doença" aos militares e aos funcionários públicos, segundo uma nota das PJM.

Um desses esquemas, adiantou à Lusa a mesma fonte ligada ao processo, consistia na cobrança de cirurgias por parte de empresas que vendiam dispositivos médicos e não tinham qualquer certificação para realizar intervenções cirúrgicas.

As cirurgias cobradas eram comparticipadas a 100 por cento pelos subsistemas de assistência na doença aos funcionários públicos (ADSE) e aos militares (ADM).

A suspeita em relação aos montantes cobrados terá mesmo levado os subsistemas a bloquear os pagamentos a algumas das empresas visadas.

A investigação identificou ainda a saída de doentes do sistema de saúde público para o privado, com as faturas a caírem na ADSE e na ADM.

Esta investigação, que começou há alguns meses, teve início numa denúncia, disse a mesma fonte.

SMM // SO

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