Homem de 27 anos condenado à pena máxima por homicídio em Valpaços

Homem de 27 anos condenado à pena máxima por homicídio em Valpaços
| Norte
Porto Canal com Lusa

O Tribunal de Vila Real condenou esta segunda-feira um homem de 27 anos à pena máxima de 25 anos por matar um jovem, em Valpaços, e por mais três tentativas de homicídio.

O arguido foi condenado a 25 anos de cadeia, em cúmulo jurídico, por ter disparado mortalmente contra um estudante de 22 anos, a 15 de abril de 2018, e ainda por mais três crimes de homicídio na forma tentada, detenção de arma proibida e dano agravado.

O coletivo de juízos deu como provado que o homem começou por disparar contra um jovem, dentro de um bar na cidade de Valpaços, não lhe tendo acertado, e depois, já na rua efetuou também vários disparos, tendo atingido dois rapazes, um no ombro e outro no braço.

O arguido já estava dentro do carro quando disparou contra a vítima mortal, que foi atingida por dois tiros.

Na primeira sessão do julgamento, no dia 10 de dezembro, o arguido disse ao coletivo de juízes que os disparos que mataram o jovem "não foram intencionais" e ocorreram durante "uma tentativa de recuperar a arma".

O presidente do coletivo de juízes considerou que o que se passou foi “arrepiantemente chocante” e que, por isso, o tribunal tem que dar o exemplo.

Na sua opinião, o que o arguido fez naquela noite é “intolerável” e “inaceitável” porque agiu “sem motivo”.

O magistrado considerou que a atitude da vítima mortal, que ainda chegou a desarmar o arguido, “foi heroica”.

Pelo crime de homicídio, o homem foi condenado a uma pena de 20 anos e ao pagamento de uma indemnização de 141 mil euros à família do estudante.

O arguido possui antecedentes criminais pelos crimes de resistência e coação sobre funcionário e condução sem habilitação.

Depois do crime, o arguido pôs-se em fuga e foi detido cerca de um mês depois, na Figueira da Foz, pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real.

No final da leitura do acórdão, foram vários os familiares e amigos do homem que juntaram à porta do tribunal e que gritaram “força” quando este deixou o edifício acompanhado por guardas do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP).

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