São Tomé: Navio-patrulha português continua buscas após naufrágio no Príncipe

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 25 abr 2019 (Lusa) - O navio-patrulha português NRP "Zaire" prossegue as buscas ao largo da ilha são-tomense do Príncipe, onde naufragou hoje uma embarcação, causando pelo menos sete mortos e 10 desaparecidos, informou fonte militar.

O porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas, comandante Pedro Coelho Dias, disse à Lusa, cerca das 23:00 em Lisboa, que o navio-patrulha da Marinha portuguesa, em missão em São Tomé e Príncipe, "continua a fazer buscas".

Na sexta-feira, ao nascer do dia, "o navio vai tentar perceber" se consegue avançar com mergulhadores para verificar se existem pessoas presas na embarcação naufragada, que "está à tona, mas completamente virada", adiantou.

Pedro Coelho Dias referiu que a embaixada portuguesa em São Tomé, com a qual tem tido contacto através do adido militar, "não confirma que estão portugueses entre os desaparecidos".

"A informação que nós temos, e que continua a tentar ser validada, é que não existem portugueses", afirmou o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas.

A Lusa tentou obter mais informações junto do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, e da embaixada portuguesa, mas sem sucesso até ao momento.

O presidente do governo regional do Príncipe, José Cassandra, referiu que estavam "registados três estrangeiros que vinham no barco", duas cidadãs portuguesas e um francês, embora tenha indicado tratar-se de "informações não confirmadas".

Um balanço anterior das autoridades são-tomenses dava conta de duas cidadãs portuguesas desaparecidas.

Segundo o primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, o "Amfitriti" partiu na noite de quarta-feira de São Tomé com 64 passageiros e oito tripulantes a bordo, tendo sido enviado um alerta de naufrágio, por um outro navio, às 04:00 de hoje.

O navio, que fazia a ligação entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe, uma viagem que dura entre seis e oito horas, zarpou do porto de São Tomé com destino à cidade de Santo António e adornou já perto da ilha do Príncipe, afundando-se em seguida. Cinquenta e cinco pessoas foram resgatadas com vida.

As causas do naufrágio são ainda desconhecidas.

O NRP "Zaire", com uma guarnição constituída por militares portugueses e são-tomenses, navegou de imediato para o local do naufrágio.

A bordo seguiu uma equipa de mergulhadores da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe e uma equipa médica que se junta ao enfermeiro do navio português e é formada por um médico e um socorrista do Exército de São Tomé e um enfermeiro da Guarda Costeira local.

ER (MYB/JH) // JH

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.