Combustíveis: PSP destaca mais de mil elementos para prevenir perturbações e regular trânsito

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 abr 2019 (Lusa) -- A PSP reforçou o policiamento em cerca de 400 postos de abastecimento de combustíveis, para prevenir perturbações da ordem pública e no trânsito, nos aeroportos e refinarias, num total de mais de mil elementos destacados.

Fonte oficial da PSP disse hoje à agência Lusa que a polícia, em articulação com a GNR, reforçou o número de elementos para evitar bloqueios, nomeadamente na Companhia Logística de Combustível em Aveiras de Cima (Azambuja), nas refinarias de Sines e de Matosinhos, no parque de GPL de Viseu, em Faro, Pergás, Trafaria (OZ Energia), Banática (Repsol) no Monte de Cáprica, Alkyon no Barreiro e no Parque da Prio, em Aveiro.

A mesma fonte adiantou que 16 condutores da PSP asseguraram a condução de transportes de matérias perigosas e que continuarão a fazê-lo até domingo, data em que termina a declaração de Situação de Alerta decretada pelo Governo na terça-feira.

Nas operações policiais estão envolvidos elementos da Unidade Especial de Polícia, destacamentos de trânsito, Equipas de Intervenção Rápida (EIR), patrulheiros e elementos da investigação e prevenção criminal.

Está previsto que, até domingo, a PSP faça mais de duas dezenas de escoltas de segurança a comboios de camiões de transporte de matérias perigosas e reforce a segurança nos aeroportos internacionais de Lisboa, Porto, Faro e regiões autónomas.

A greve dos motoristas que transportam matérias perigosas começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Desde terça-feira que se gerou uma corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, com muitos a esgotarem a gasolina e o gasóleo, provocando o caos nas vias de trânsito.

O primeiro-ministro admitiu hoje alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está "inteiramente assegurado" para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder "aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o sindicato, foram definidos os serviços mínimos.

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