Estado indiano Tamil Nadu pode libertar sete assassinos de Rajiv Gandhi
Porto Canal / Agências
Nova Deli, 19 fev (Lusa) -- O estado indiano Tamil Nadu aprovou a libertação dos sete condenados pelo homicídio do antigo primeiro-ministro indiano Rajiv Gandhi, decisão que tem de ser ratificada pelo Executivo central, revelou o Governo na sua página da Internet.
O Governo do estado onde foi cometido o crime em 1991 tomou a decisão um dia depois do Supremo Tribunal comutar a pena de três dos condenados para prisão perpétua e deixou nas mãos do executivo local um possível indulto.
O estado apresentou a resolução ao Governo central, como estabelece o código penal, para aprovação final da libertação dos assassinos de Rajiv Gandhi que era o chefe do partido do Congresso, hoje no poder, e marido da atual líder dessa formação política, Sonia Gandhi.
O Governo central tem agora três dias para responder o que, se não acontecer, os presos serão libertados.
O Governo central indiano manifestou-se contra a comutação das penas dos condenados Murugan, Perarivalan e Santhan e o próprio Procurador-geral Goolam Vahanvati salientou que estes não tinham manifestado qualquer arrependimento.
Os sete condenados Murugan, Perarivalan, Santhan, Nalini, Ravichandran, Jayakumar e Robert Pius, integram um grupo de 26 pessoas condenadas à morte em 1998 pelo homicídio de Rajiv Gandhi e faziam parte do grupo rebelde Tigres Tamil do Sri Lanka que atentaram contra o então chefe de Governo por este ter enviado uma missão de paz para aquele país.
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