Ministro encontrou "ambiente crispado" e adotou "discurso político diferente"
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 19 mar (Lusa) - O ministro da Transição Energética, Matos Fernandes, afirmou hoje que, quando assumiu a pasta em outubro, existia um "ambiente crispado" que "não poderia deixar de condicionar os investidores", o que o levou a adotar um "discurso político diferente".
"Não deixo de dizer que, quando assumimos esta pasta, o dossier da energia estava muito marcado por um abuso forçado de sinonímia entre rendas excessivas e energias renováveis. Isso era mau", defendeu João Pedro Matos Fernandes, em audição na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, naquela que é a 54.ª e última audição.
Na sua intervenção inicial, o ministro do Ambiente e da Transição Energética considerou que "o ambiente crispado que existia no país e que não poderia deixar de condicionar os investidores, situação que vinha já do anterior governo, obrigava a um discurso político diferente", cuja "responsabilidade" assumiu "por inteiro".
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